Ás vezes, o peso é muito e os ombros vergam.
Às vezes, sinto-me perdida nesta odisseia da parentalidade.
Às vezes, queria gritar ao mundo que falhei. Mas sei que vou voltar a falhar, uma e outra vez.
Quero ser paciente e disponível, mas dou por mim a levantar a voz e a "bufar" para não gritar feito louca.
Quero ser tranquila, mas dou por mim a stressar e a passar-lhes toda a ansiedade do mundo.
Quero ser só sorrisos e boas energias, mas dou por mim numa constante escalada do fundo do poço.
Quero ser a luz que o guia, mas dou por mim à procura dessa luz tantas vezes.
Não quero ser a mãe perfeita. Não existiria!
Quero ser a melhor mãe que consigo ser! Mesmo que, às vezes, me sinta a pior mãe do mundo!!