terça-feira, 28 de julho de 2015

Bebés na barriga (para recordar)

Ser mãe é do mais duro que há! Quem disser o contrário, mente com os dentes todos que tem na boca. Mas também tem dos momentos mais doces que vivemos na vida.

Hoje fizemos recados só as duas! "Momentos de gajas, com muitos recados agendados!"

E, é nestes momentos que surgem os diálogos mais inusitados e que quero gravar na minha memória.

Falávamos de quando era mais nova e da escola e coisa e tal. Ela continua a aventura do meu crescimento:

- Depois cresceste e tiveste um bebé na barriga. Eu!

- Sim e tive outro...

- Tiveste dois bebés ao mesmo tempo? (O fascínio pelos gémeos!!!)

- Não. Um de cada vez. Primeiro, a Anita e depois, o Francisco!

- Mãe, eu gostava de ter uma mana.

- Pois filha, mas Deus deu-te um mano. E Deus é que manda (é mais fácil esta explicação, do que explicar a mãe natureza a uma criança de quatro anos...).

E, em pleno cemitério, num tom de voz bem audível, ao jeito da Anita:

- Deus, põe duas manas na barriga da mãe!

Há desejos bem perigosos!!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Amar, simplesmente amar...

O Francisco dorme no meu colo. Contra todas as orientações sobre excesso ou falta de colo, mantenho-o nos meu braços e adoro!

Ainda não passaram três meses... Tão pouco tempo e tanto aprendido! Aprendi que amor de mãe não depende do género ou feitio do filho. Apenas se ama... Aprendi a ter o coração fora do peito mais uma vez... e, desta vez, cedo demais! Aprendi, mais uma vez, que amar implica dor!

Vejo-te crescido. Um bebé, mas crescido.

Mantenho-te no meu colo, porque vais fugir quando menos eu esperar.

Mantenho-te no meu colo e és meu outra vez, só meu!