quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

As festas...

Sempre achei que a vida deve ser celebrada...

Independente de tudo o que possa correr bem ou menos bem, a vida é para celebrar!

Adoro ver preparativos para festas e adoro, ainda mais, ser eu a a responsável pelos mesmo...

Mas, o que me deixa verdadeiramente sem norte, são os comentários depreciativos... Aceito que, para muitos, uma festa de aniversário resume-se a um bolo e ao tradicional "Parabéns a você! 

Para mim não... Por isso, peço a todos os que não compreendem o meu empenho, dedicação e fantasia na preparação das festas de aniversário, especialmente da minha princesa. por favor calem-se e não comentem!!

Ganho algum norte, quando vejo que há mais pessoas que pensam como eu. Apenas vivem em realidades muito diferentes...

Mas, na vida, basta querer e com boa vontade, tudo se resolve!!! E, no final, o importante é vê-los felizes!!!

domingo, 26 de janeiro de 2014

Fazes-me feliz...


Três anos de vida em conjunto...

E, aos três, talvez comece a realizar verdadeiramente o quanto me fazes feliz...

É por ti que arrisco.

É em ti que penso.

É a ti que amo mais do que nada deste mundo!

Continua a ser feliz comigo... e para o ano há mais. Muda o tema, mas a felicidade será a mesma ou maior...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

És feliz...

Sabes que és feliz, quando ambicionas mas compreendes que deves dar valor pelo que tens.

Sabes que és feliz, quando compreendes que a vida não é só ter, mas principalmente é ser.

Sabes que és feliz, quando recebes o melhor dos abraços impregnado de mimo, amor e ternura.

Sabes que és feliz, quando aceitas que nada é perfeito e nunca o vai ser.

Sabes que és feliz, quando aceitas a imperfeição como chave principal da tua vida.

Sabes que és feliz, quando compreendes que ambição é diferente de ganância e de inveja.

Sabes que és feliz, quando aceitas que as vacas dão leite e as laranjas sumo de laranja...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A pior dor...

Acabei de ler este testemunho e reavivei um dos meus maiores medos.

Sempre admirei quem consegue continuar a viver depois de perder um filho e não apenas sobreviver!

Penso que não deve haver dor maior.

Sempre temi a perda... e, agora que convivi diretamente com ela, ainda a temo mais.

A perda do meu pai doeu e continua a doer todos os dias.

Mas um filho... não quero pensar!

Quero amá-la, protegê-la e pedir a todos os anjos que a protegem (que infelizmente já são alguns) que olhem sempre por ela e que me protejam de tamanha dor!

Porque, apesar de um filho não ser verdadeiramente nosso, é sempre uma parte de nós, que voluntariamente entregamos à vida.

Mas é bom sabermos que ainda há pessoas boas. É bom saber que nos péssimos momentos, há a verdadeira solidariedade entre seres humanos... É bom sabermos que a comunicação social ainda serve para valorizar esses atos...

Chove e chove e volta a chover

Aqui está algo que não sei se gosto ou se desgosto.

Há alturas em que me sabe bem estar deitada no sofá, ouvir a chuva a cair e assistir um bom filme.

Mas quando a chuva decidi cair todos os dias sem parar. 

Quando os dias são sempre cinzentos.

Não gosto...

Preciso de sol; preciso de energia; preciso de cor.

Preciso da alegria de um dia de sol com gargalhadas e calor no rosto, nem que seja apenas um pouco.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Outro ponto de vista... professora

Cheguei a casa, depois da minha primeira aula mais à séria...

Cheguei e a receção deixou-me a pensar mais uma vez na vida, na minha vida.

Cheguei e recebi a admiração da minha princesa por ter descoberto que a mãe é "pofexora".

Cheguei e recebi o pedido. De olhos encantados, pediu-me se podia ser a sua "pofexora".

E conclui que, por muitas voltas que a vida dê, vou ser sempre professora dentro de portas.

Isso, ninguém nunca vai conseguir tirar-me!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Professora

Quando te perguntavam, dizias orgulhosamente que a tua filha mais velha era professora.

Sei, hoje, que era um orgulho para ti e que devias ficar triste quando eu questionava o meu perfil e, tantas vezes desmotivada, questionava o meu futuro.

Mesmo, desempregada, sem futuro à vista, nunca deixei de ser a professora pela tua boca.

Volto a ouvir a palavra a ser proferida. Falta-me sentir o orgulho que tinhas em mim.

A vida resolve e parece que estou destinada a ser a professora, por isso orgulha-te de mim e ilumina o meu caminho, para que eu nunca te desiluda! 

A vida resolve mesmo!!

Cada vez mais acredito que a vida resolve. O difícil é nós conseguirmos deixá-la resolver... É difícil não complicarmos!

Quando fui necessária, estive disponível, mas nem sempre o soube aproveitar. Devia ter aproveitado mais o colo dele, enquanto o tive, em vez de me preocupar com o futuro. Devia ter ido mais vezes o mar. Devia ter brincado mais.

Agora a vida abre-me uma porta e eu não sei se a sei aproveitar. Mais uma vez, preocupo-me com o que não devia e não sei deixar a vida resolver.

Por isso, 2014 ensina-me a viver a vida; ensina-me a descomplicar e a aproveitar; ensina-me a dar graças; ensina-me a ambicionar apenas o necessário; ensina-me a ser feliz!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A vida resolve...


Inspira.

Expira.

Respira.

A vida resolve!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ter medo... é perder o norte

E quando temos medo de tudo...

Quando queremos, qual avestruz, enfiar a cabeça na areia e fugir de tudo o que nos rodeia...

Não sei quando começou, nem sei se um dia vai acabar, mas cheguei à conclusão que tenho medo e que isso me deixa sem norte, completamente sem norte.

Agora que cheguei a esta brilhante conclusão, tenho medo que este medo de torne irracional.

Tenho medo que este medo me prive do melhor da vida, simplesmente porque senti medo e não soube lidar com isso.

Como se lida com o medo?

Como digerimos o medo e vivemos a vida, simplesmente vivemos a vida?

Alguém vive sem medo? Ou apenas o ultrapassa e enfrenta-o?

Tenho que relativizar! Tenho que ser capaz de o ultrapassar e colocá-lo para trás das costas! Tenho que conviver com o meu medo!

Tenho que ser capaz!!!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Estranha infância

Estranho pode ser bom!

Ao fim de quase três anos, conheço a urgência de um hospital, duas vezes em menos de quinze dias.

Apenas, ao fim de três anos, sei o que é ver a minha cria realmente doente.

E, enquanto é vista e outra vez vista, porque até nas doenças, a princesa tem de ser especial, é preciso entreter.

Contrariamente à infância vulgar e comum aos nossos dias, não há aparelhos tecnológicos, como raramente há.

Serve um post-it e um vulgar lápis, brinde publicitário, para entreter a princesa.

E, lembrando o pequeno príncipe e a sua famosa jibóia que engoliu um elefante, a Anita desenha...

um cavalo, a puxar uma carroça!!!

Sim, em pleno século das novas tecnologias, a minha filha faz um desenho feliz, de uma realidade tão estranha para tantas outras crianças. 

E, para surpresa da médica, a seguir ao cavalo, surge uma galinha de crista e que canta "cócórocó".

Sim, para os nossos dias é uma infância estranha, mas uma infância saudável e feliz!!!!