terça-feira, 29 de outubro de 2013

Há amores...

Há amores de todas as formas, cores e feitios!

Há amores platónicos e amores vividos.

Há amores eternos e amores fugazes.

Há amores intensos e amores "very light".

Mas há sempre amores... diversos, múltiplos, diferentes, semelhantes, claros ou escuros.

Mas há poucos amores verdadeiros!


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ajudar a chorar...

Existem momentos na vida em que não há muito a fazer. E nós bem o sabemos, porque nos sentimos completamente sem norte e sem saber o que fazer ou, pior ainda, dizer.

Existem momentos na vida, em que a dor é tanta, que não há nada que ninguém diga ou faça, que nos alivie a dor e nos faça sentir melhor.


Existem momentos na vida, em que as palavras tornam-se pesadas e incomodativas.

Existem momentos na vida, em que o mais importante é apenas estar lá e, se for possível, ajudar a chorar...

O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "a criança que mais se preocupa com os outros".
O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
- Nada - disse o menino. - Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a Chorar.

Paulo Coelho. ( livro Histórias para pais filhos e netos. )

sábado, 26 de outubro de 2013

Serão os finais felizes hereditários?


Quem não quer um final feliz? Quem não quer ter um Viveram felizes para sempre! Todos procuramos o nosso final feliz...

Ao ouvir recentes histórias e mais histórias de finais menos felizes, dei por mim a avaliar a minha árvore genealógica... e cheguei à brilhante conclusão que tenho muitos finais felizes.

Não são histórias encantadas, onde tudo corre às mil maravilhas. São histórias reais, onde a vida tem momentos de fada madrinha, de madrasta, de princesa ou de bruxa má. O nosso final é determinado pela forma como decidimos enfrentar esses momentos.

Nunca ninguém disse que a vida seria fácil. Até nas histórias encantadas, os heróis têm de ultrapassar diversos desafios e obstáculos, por isso resta-nos decidir se queremos ser heróis, feitiços brilhantes ou poções mal concebidas. 

O importante é desenhar o nosso final e investir e voltar a investir para termos o nosso final feliz. Mesmo que não seja aquele que concebemos um dia, quando ouvíamos as deliciosas histórias de encantar...

E, lá no fundo do meu ser, espero que os finais felizes sejam hereditários ou que eu tenha a coragem de investir no que tiver de ser...


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Malditos dentes!!!

Tenho uma filha perfeita, já o disse aqui!

Só há uma coisa que a faz perder verdadeira e completamente o Norte: os dentes!!!

Para além dos rios de baba que lhe jorram da boquita, a pequena fica doida, verdadeiramente alucinada!

Malditos dentes!!! 

Então agora que chegam os molares, os seus pequenos neurónios surtam e não há nada que a aguente e quem paga!??!?! Para além dos pais (que remédio!!!), a principal vítima é o pobre Miau, que decididamente, já se deve ter arrependido de ter aparecido à nossa porta!!!

Por isto (e mais algumas coisitas...) procuro urgentemente baldes de paciência e compreensão!!!LOL

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Escondido...

Quando era pequena passei pela experiência que a minha princesa está a passar. Ver o avô doente, visitar hospitais... o que no meu caso, me deixou péssimas recordações do hospital. Recordo-o como um espaço triste e sombrio. Apenas havia o pequeno lago, que conseguia ver da janela... Aquela imagem que trazia vida e aliviava o peso que me assolava naquela altura...

Hoje, o hospital é outro e espero que as poucas recordações que a minha filha guarde sejam as mais positivas...


Quem passa na rua, desconhece o segredo que estas portas escondem e que o sentimento que preenche a alma de quem o visita, o impede de descobrir, por muitas vezes.

Por detrás destes portões, esconde-se uma floresta encantada que a minha filha tem a hipótese de explorar sempre que vai "visitar" o avô. Desde os esquilos assustadiços em busca de bolotas, aos ouriços que nos presentam com belas castanhas, passando pelos pardais atrevidos que buscam pequenas migalhas dos lanches partilhados.

Não sei até quando este espaço irá sobreviver a cálculos e pensamentos economicistas; não sei até quando esta imagem irá fortalecer as almas de quem tem que por lá ficar e procura no horizonte força e coragem; não sei até quando as visitas terão o breve conforto da Mãe Natureza...

Mas sei que a minha filha vai sempre lembrar o avô com carinho, assim como o recinto onde tantas vezes o visita!


Se tentar, posso ganhar!!

É tão típico ouvirmos: A mim, nunca me sai nada! Mas, se perguntarmos: Tentaste? Já todos conhecemos a resposta.

Em tudo na vida, para ganharmos, temos de tentar. Seja um jogo de sorte ou azar; uma amizade a conquistar ou uma meta a alcançar, o importante é tentar...

E, na minha jornada para ser uma OTIMISTA, tento e tento e volto a tentar. Um dia hei-de ganhar. É esta a perspetiva!

E porque tentei, ganhei; quer dizer, a Anita ganhou!!

Não, não ganhamos o euromilhões, mas graças à Rita (Socorro! Sou mãe...) e à Universal, a Anita ganhou o seu primeiro prémio, o CD do Panda e o Caricas 2... E haverá melhor euromilhões que o sorriso encantador da nossa cria!?!??!


Ok!! O próprio do euromilhões não seria nada mau... Mas eu jogo, por isso quem sabe um dia...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Preencher a vida...



Um professor fez uma experiência com os seus alunos:

Pediu que pegassem numa caixa e a enchem-se com pedras grandes. Depois, perguntou se a caixa estava cheia. Todos os alunos disseram que sim.

Então, pediu novamente que colocassem na caixa pequenos seixos da praia, que imediatamente se acomodaram entre as pedras grande, e repetiu novamente a pergunta. De imediato, os alunos confirmaram que agora sim a caixa estava cheia.

No entanto, o professor discordou e pediu que colocassem areia no seu interior, que imediatamente encontrou lugar nos espaços entre as pedras e os seixos.

Perante a admiração dos presentes, o professor explicou o simbolismo da experiência: a caixa é a vida; as pedras são tudo o que deve ser verdadeiramente importante na nossa vida; os seixos são o complemento e a areia tudo o que é menor.

Cabe a nós escolher o interior da  nossa caixa. Se passarmos a vida a valorizarmos as coisas menores, muitas vezes mesquinhas, enchemos a nossa caixa de areia e depois não temos espaço para o que realmente importa.

Assim, é importante descobrirmos e definirmos bem as pedras da nossa vida e tentar complementá-las com os pequenos seixos e deixar muito pouco espaço para a areia.

Talvez, assim, a vida seja mais feliz!

domingo, 20 de outubro de 2013

O Domingo!!!!

Considerado o primeiro dia da semana, gosto que seja um dia de passeio!

Sou uma pessoa de "lareu", que gosta de ver, conhecer e reaprender, por isso, para mim, o Domingo é o dia de fazer-se alguma coisa em família ou com amigos.

Assim, esforço-me por bater a preguiça e encontrar um programa quase perfeito. Mas como tudo na vida, os planos raramente saem perfeitos e com necessidades de sestas pelo meio, as saídas de domingo ou são de manhã ou muito bem planeadas. Caso contrário, quando a piolha acorda, já não se sai de casa...

Hoje foi dia de teatro... mas também é habitual vivermos dias felizes nos espaços da cidade dedicados à família (e fica um agradecimento ao investimento feito em prol das famílias nas nossas cidades). Por vezes, as atividades mais simples e económicas proporcionam momentos de grande felicidade.


Mas hoje foi dia de teatro e para a semana será dia de música! E ainda bem que há oportunidades para momentos destes a preços mais acessíveis, que permitem que a cultura não seja apenas para elites ou determinados grupos.


E sou tão feliz ao ver o entusiasmo no olhar da minha filha!!!

sábado, 19 de outubro de 2013

E foi-se a primeira vez...

Pois bem, a primeira vez foi e não custou assim tanto!

Bem, na verdade, porque raio tinha que haver escadas (estava a ver que as ia contar todas, tais eram as varas verdes), e espera ( a ver passar navios e com a ansiedade a crescer), mas tinha que ser.

E, depois, fez-se magia e a primeira vez passou e não custou muito. O problema é o depois e as decisões necessárias e as consequências dessas decisões.

Mas, também, ninguém disse que mudar é fácil e mudar de vida ainda é mais difícil. Mas, neste momento, é necessário!

E acreditando no ditado popular "Quem muda, Deus ajuda", vamos lá mudar; vamos mudar de vida! Será????


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A primeira vez...

A primeira vez custa sempre e quem diz o contrário é um grande mentiroso!

Pode saber bem depois, mas a primeira vez de qualquer coisa custa horrores, especialmente para quem é ansioso por natureza como esta desnorteada...

Hoje, vai ser mais uma primeira vez! Uma primeira vez que é muito ansiada, mas ao mesmo tempo muito receada. O ser humano pode ser mesmo muito complicado! Como podemos desejar algo e ao mesmo tempo querer evitá-lo? Este deve ser o grande dilema eterno entre a razão e o coração.

Mas como li ontem aqui, tudo será como deve ser e os resultados da minha luta aparecerão quando for a altura certa e todos nós vamos crescer e enfrentar os nossos receios e anseios. 

Agora, resta recorrer a um belo "drunfo" (grande amigo nestas horas) e enfrentar mais uma primeira vez!!!

Pensamento positivo, porque a vida resolve!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O gato veio primeiro que o irmão...

Há um ano e pouco, a vida começou a ensinar-me que não vale a pena fazer grandes planos, especialmente, para pessoas como eu, que não lidam muito bem com as frustrações.

Fazia parte dos planos uma casa própria, um segundo filho e, mais tarde, com as duas crias mais crescidas, um gato para trabalhar o companheirismo e a responsabilidade nos mais pequenos.

Pois bem, nem casa, muito menos segundo filho, mas veio o gato! O mais impossível; aquele que parecia mais difícil de atingir, foi o mais fácil.

E, contrariamente ao planeado (seria escolhido por nós, em família, e adoptado) foi ele que nos escolheu e nos adoptou, quando nos apareceu à porta e não fugiu ou bufou, como todos os gatos bravos que já nasceram no nosso quintal, mas aconchegou-se nos nossos pés e conquistou-nos.

Aos poucos, conquistou todos os elementos da família e foi preparando a princesa do lar para o dia (que acredito que ainda vai chegar) em que vai deixar de ser o centro de todas as atenções...

Surgiram os ciúmes, o dilema entre gostar e não gostar assim tanto, o medo de perder o amor dos pais, mas também surgiu o companheirismo e a confiança. Está a ser um bom estágio para a filha e para os pais.

E surgiram as marcas físicas das demonstrações de amor entre os dois...

Como nem tudo é cor-de-rosa, é lindo ver a magia entre os dois, mas não é fácil controlar as demonstrações de amor recíprocas que deixam marcas físicas em ambos.

Mas amar é assim, lindo contudo doloroso!


Antes de existires, já existias e... eras perfeita!

Antes de existires já existias...

Sempre exististe nas nossas vidas, muito antes de seres concebida e gerada no meu ventre.

Foste sempre parte desta relação quase com ares de bodas de prata (como o tempo passa...).

Quando te encomendamos à cegonha, já sabia que eras uma menina, já sabia o teu nome... Apenas não sabia o quão perfeita serias. E o quão imperfeita eu me iria sentir.

És perfeita com todas as tuas qualidades, mesmo aquelas qualidades menos boas. Porque ninguém tem defeitos, apenas qualidades menos boas. E tu, até essas tens poucas!

Hoje iluminas o meu dia e ajudas-me a ganhar o norte, porque só tu o consegues fazer.

Por isso, obrigada amor da minha vida! Obrigada pequena princesa que ilumina os meus dias e me mostra o quão perfeita a vida pode ser.


sábado, 12 de outubro de 2013

No país do "chico-esperto"...

No país do "chico-esperto", há sempre quem pague o pato e, nem sempre, é quem o deve!

Perco completamente o norte quando vejo determinadas realidades do nosso país e, apesar de até compreender a sua origem, não consigo aceitar que ainda aconteçam no nossos dias...

Infelizmente, no último ano, fiquei a conhecer melhor a Comissão de Verificação de Incapacidades (acho que é assim o nome). As visitas foram breves, até à última, que me fez aguardar umas boas duas horas no jardim e observar algumas das tristezas do nosso país.

Apesar de achar vergonhoso a assiduidade das chamadas juntas médicas para situações de incapacidade verdadeiramente atestadas por médicos e hospitais e que, infelizmente, não têm qualquer possibilidade de cura (uma apresentação de dois em dois meses, aproximadamente, para confirmar uma incapacidade que apenas um milagre solucionaria), acho inadmissível uma das situações a que assisti...

Ver uma pessoa acamada, ter que se deslocar quilómetros de ambulância para ser atestada a sua incapacidade! Para além de todo o desconforto, não será também grave a humilhação de ser observada por todos aqueles estranhos que partilhavam o jardim comigo!?!?!?

Já não basta a doença reduzir a glória do ser humano, ainda tem que vir um semelhante humilhar ainda mais?

Não haverá outras soluções!??!?!

Apesar de toda a minha indignação, tenho que aceitar que, em parte, estas situações devem-se a alguns "espertos" que vivem o milagre da recuperação total numa das referidas salas...

Resta-me acreditar que esta pessoa, juntamente com muitas outras que cruzam aquele jardim, é mimada por alguém que lhe quer bem! E que um iluminado vai valorizar a condição do ser humano e encontrar alternativas na luta à fraude que o dignifiquem!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sabe bem...

Sabe bem fazer algo diferente, fugir do rotineiro e assustador dia a dia e encontrar uma experiência nova.

Ontem soube tão bem passar um dia longe de todos os problemas e apenas aproveitar o sol, a música e a companhia.

Soube ainda melhor, gozar a felicidade da pequenina. Poder vê-la correr, brincar e rir com as suas grandes amigas. Sabe bem ter esta oportunidade de vê-la crescer; deixar de ser aquela bebé fofinha e transformar-se numa pequena senhorinha, muito "quexida".

Sabe bem viver a vida e não nos preocuparmos com o norte por algumas horas.

Ontem, soube muito bem a Festa de Outono... Um muito obrigada à Fundação de Serralves e toda a equipa responsável por este evento!

sábado, 5 de outubro de 2013

A vida que eu vou escolher!


Não escolhemos a nossa vida, mas escolhemos a forma como queremos vivê-la! 

Podemos vivê-la por detrás de desculpas e culpas atribuídas a outros ou podemos levantar a cabeça, aprender a gostar ainda mais de nós próprios e lutar... lutar por tudo o que escolhemos para as nossas vidas; lutar por quem escolhemos incluir nas nossas vidas.

Cada dia que passa, aprendo e acredito que vale a pena lutar! E desistir não pode nunca ser opção! 

Porque as atitudes marcam uma pessoa; uma vida; uma crença; "bora" manter uma atitude extremamente positiva, porque depois da tempestade, surge sempre um arco-íris. Vamos procurá-lo? 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A ganhar o norte #2

Após dias cinzentos, trombas de água e trovoadas fantasticamente assustadoras, o sol brilhou, ainda que um pouco envergonhado, mas deu um ar da sua graça.

A vida começa a estar "pintagalda" de amarelo; um amarelo bebé que espero que caminhe para o amarelo canário, brilhante, saudável, fervoroso... Aquele amarelo que poucos gostam e que me transborda a alma!

O sol brilhou e eu fui procurar o meu norte. Sair à rua e ver o sol; sentir o seu ténue calor no rosto... Ver os patos, os barcos presos às suas frágeis amarras; os pequenos iates que povoam a mais recente marina do Norte!

Sair de casa é a sugestão! Enfrentar a preguiça e afugentar o cinzento!