domingo, 29 de setembro de 2013

Amor próprio sem norte...

Uma vida sem norte é complicada, por vezes, extremamente complicada, mas uma vida com o amor próprio desnorteado é impossível. 

Podemos viver sem muita coisa e admitir perder muita coisa: a alegria, a auto-estima, o orgulho, a humildade; mas perder o amor próprio, não!!!

Recuso-me a humilhar-me e pedinchar! E não estou a ser orgulhosa!

Empenho-me para conseguir o que quero. Aos poucos, aprendo a dar importância ao que realmente vale a pena e a quem realmente vale a pena. 

O cansaço aliado à falta de norte são perigosos... Mas há perigos que valem a pena ser vividos!

Quem, realmente, gosta de mim, preocupa-se! Quem, realmente, gosta de nós, lembra-se sempre de nós! Quem, realmente, gosta de nós, não espera pela pedincha, age muito antes da necessidade!

Por isso, muito AMOR PRÓPRIO à procura do norte!!!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A vida dos outros...


Não, não vou falar dos maridos das outras, pois, infelizmente (e peço desculpa a todos os maridos das minhas amigas) mas não concordo totalmente com a letra desta música. Ainda não encontrei o marido da outra que o Miguel Araújo retrata!

Hoje, apetece-me falar da vida dos outros... Sim! Parece que a vida dos outros é sempre melhor do que a nossa. Por isto ou por aquilo, a nossa vida é sempre imperfeita enquanto a vida dos outros é a mais perfeita.

Mas a vida ensina-nos. Neste momento, acredito que a vida dos outros é sempre melhor que a minha, porque não sou eu que a vivo. Assim, os problemas são dos outros e sempre melhor do que os meus, porque não os sinto na pele.

Por isso, quando ouço a famosa expressão "não queiras ter a minha vida", penso: não, não quero, porque mal ou bem, esta é a minha vida e, mesmo com todas as m***** que me assolam neste momento, vou lutar para que seja quase perfeito!

A vida é bela, mas por vezes cinzenta ou amarela... Hoje, tal como o tempo, está cinzenta e com muita trovoada. Não sei por quanto tempo vai ficar assim, só sei que quero que volte a ser bela e amarela. 

À luta camaradas, por uma vida bela e amarela... e quase perfeita!

sábado, 21 de setembro de 2013

Pais sem norte #1

Ser mãe é uma das coisas que mais me faz perder o norte...

As inseguranças, os receios e aquela vontade de ser perfeito. Porque, à partida, pais perfeitos, geram famílias perfeitas e, consequentemente, filhos perfeitos.

Esta deve ser A meta de muitos pais. Não falo de uma perfeição paranóica ou doentia! Apenas, aquela perfeição saudável, que dá a sensação de harmonia aliada ao sentimento de felicidade.

E quando falamos de pais perfeitos, para quem conhece, lembra logo os exemplares pais do Ruca (o desenho animado!!). Aqui por casa, entramos na fase Ruca (porque a princesa vai sendo cativada por um desenho de animado a cada fase e não alinha em qualquer coisa) e é tudo tão perfeito.



Os miúdos fazem asneiras e birras e coisas típicas de miúdos, mas os pais são sempre calmos, sensatos, good vibes... É ver um episódio e perder o norte por completo. 

Quero ser assim... nem que seja só às vezes. Conseguir ser zen e controlar as hormonas, encontrar toda a calma perdida... Um dia vou conseguir ser um pouquinho como a mãe do Ruca, mas só mesmo um pouquinho, porque tão perfeita, só mesmo um fantástico e bem concebido desenho animado.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Karma



Há atos na vida que são do mais egoísta que se possa imaginar e, muitas vezes, parecem a melhor ação aos olhos dos outros.

Sempre acreditei que a vida nos dá o que nós lhe dermos. Por isso, acredito e espero sempre acreditar que fazer o bem me trará o bem.

Se cada pessoa pensasse naquilo que verdadeiramente gosta antes de agir para com os outros, não teríamos tanta gente sozinha, não haveria tanta dor nem tanta falta de humanidade.

Não pretendo mudar o mundo, apenas quero melhor o meu karma, em pequenas coisas. 

Cá se fazem, cá se pagam... porque o paraíso ou o inferno, somos nós que o fazemos!

domingo, 15 de setembro de 2013

Mesmo...

"Será que quer mesmo...?"

O resto da pergunta não interessa... Encontrei-a numa revista feminina durante uma ansiosa espera para o dentista. (Algo que detesto e me deixa realmente ansiosa.)

A força desta palavra neste contexto... É fácil querer, mas querer MESMO, não é tão fácil assim. Querer MESMO é exigente; obriga a um verdadeiro compromisso; força a encarar as verdades e ultrapassá-las independentemente de tudo.

O querer MESMO obriga a conhecer-nos e sabermos quem realmente somos. Só assim conseguimos saber o queremos MESMO e o que conseguimos fazer para alcançar o pretendido!

Mas num contexto mais light fica o meu sarcástico MESMO!?!?

Por isso, HOJE, tenta conhecer um pouco mais de ti mesmo!



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As desculpas...

Há dias assim... 

Dias em que não apetece fazer nada e surgem desculpas atrás de desculpas e tudo continua na mesma.

Dias em que a preguiça tem autorização para ser bonita e os (poucos) neurónios ativos descansam e não se afligem com tudo.

Dias em que o sofá é o meu melhor amigo (não sou do tipo de sair ou fazer compras), o comando é o confidente e as maratonas televisivas a melhor terapia.

Dias em que o chocolate ("viciada em tratamento nas teclas") é o fiel companheiro e compensa todas as faltas.

Há dias assim...


... mas depois há o final do dia, quando o chocolate desce para as ancas, a roupa acumula-se por passar, o trabalho por terminar e o sentimento de culpa a chegar.

Há dias assim... a sorte é que esqueço este tipo de culpa rapidamente!!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Partilhar dói, mas...

Ninguém diga o contrário! Partilhar dói e, por vezes, dói muito. 

Dói quando temos de partilhar o nosso espaço e sentimos uma sensação de invasão, de perda de algo. A perda que sentimos quando partilhamos alguém e deixamos de ser o cento de toda a atenção. E, aí, surgem as figuras tristes e os comportamentos impróprios para voltar a ser tudo como antes.

A dificuldade em partilhar sentimentos, receios ou dúvidas. A incerteza, a falta de confiança no outro...

Sim. Partilhar dói, mas pode ser gratificante e, até, compensador! A partilha das alegrias conquistadas; o reconforto do apoio conseguido... Partilhar dói, mas é tão bom!!!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A neura...

Para quem vive a norte e anda MUITO desnorteada, de certeza que conhece bem a sensação de "estar com a neura". Para quem não conhece esta fantástica expressão, estar "com a neura" é parecido com "estar com a telha", o que é parecido com uma mistura de estar aborrecido, zangado com o mundo e farta de muitas das m***** que nos rodeiam...

Melhor do que estar com a neura, é associar esse sentimento ao famoso TPM (também conhecido por aqueles dias que antecedem outros dias famosos dos indivíduos do género feminino). Nesses dias, ninguém nos atura!! 

E, quando parece que os astros se uniram numa cabala para nos derrotar, vamos pensar positivo; olhar o mar, respirar o ar salgado, ouvir o riso de uma criança ou ler palermices cor-de-rosa numa revista qualquer. 

Tudo serve para afastar a nuvem negra... até cantar, mesmo que pequenas fissuras surjam nos vidros, porque "quem canta, seu mal espanta!".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quem me quer salvar?

Sempre gostei mais do poeta, autor de letras, escritor, o que lhe quiserem chamar...

Sempre que ouço a música no rádio, gosto de saborear as palavras e fico a pensar essencialmente num verso do refrão. Será que não podemos ser duas pessoas numa só, em diferentes momentos do dia? 


Eu sinto-me tantas vezes assim. Às vezes sou aquela que grita, reclama reivindica e sente-se frustrada com tudo o que me rodeia. Mas outras vezes, só me apetece pedir colo e esperar que alguém tome conta de mim até o mau tempo passar. Estou no meio da tempestade, com dias mais intensos do que outros. E, neste momento, só quero ver o arco-íris. 

Não quero o pote de ouro... apenas a felicidade de ver as cores brilharem bem alto no céu, simbolizando que o mau tempo passou e que dias melhores virão!

domingo, 8 de setembro de 2013

A ganhar o norte #1

Cheguei à brilhante conclusão que não conseguimos ser felizes. 

Podemos ter muitos momentos felizes, se trabalharmos e investirmos em nós e nos outros para os conseguirmos. E para se ter momentos felizes, nem sempre é necessário ter muito... Podemos viver momentos felizes no parque público de uma cidade qualquer, na praia, em casa ou fora dela. E para ganharmos o norte, precisamos de ser muito felizes, ninguém tem qualquer dúvida. Pelo menos, eu não tenho...

Feira Medieval de Leça do Balio, Matosinhos

Assim, por 1€ cada, vivemos momentos felizes em família com muita História, música, dança, cultura e imaginação. Recuamos no tempo e voltamos à época medieval com o belíssimo Mosteiro de Leça do Balio como pano de fundo. Um monumento de linhas simples e robustas, que encantam e serenam os ânimos de quem o visita.

Rodeados de sons de outras épocas, encantadores de serpentes, mercadores e boas gentes, vivemos mais um momento feliz!!!

sábado, 7 de setembro de 2013

Amar deixa-nos sem norte!!

Amar é difícil. 

É uma realidade constatada por todos aqueles que já amaram um dia. É complicado e exigente, mas também pode ser perfeito e grandioso. 

Para todos aqueles que acreditam que amar vale a pena, não se esqueçam que o verbo amar é sempre acompanhado de outros: investir, cuidar, lembrar, mimar, revitalizar, atentar... E muitos outros. Pois só quem o conjuga descobre quais as outras ações que melhor se aparelham a si!


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O valor do pouco....

Tantas vezes ficamos sem norte por não termos o que queremos, por não conseguirmos o que desejamos ou por não alcançarmos o pretendido... Seja o carro fantástico dos anúncios publicitários, a casa de sonho (que tantas vezes idealizamos), a viagem de sonho cujas fotos babamos nas revistas ou nas páginas de facebook dos amigos.
Mas é nesses momentos que a vida nos dá o famoso "open eyes"! Não há nada melhor que o sorriso puro e sincero de quem vive com pouco e recebe a notícia que ganhou 10€ nas famosas raspadinhas... A sorte também premeia os justos!!!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Quando perdemos norte...

Há alturas na vida em que perdemos completamente o norte e ficamos à deriva, decidindo se esperamos que a corrente nos leve ou se decidimos remar. Este blogue é a terapia (versão troikiana) de uma pessimista à procura de soluções otimistas, porque a vida é mais bonita quando é pintada com as cores do arco-íris! Assim, espero.... 
Aqui, apenas encontram desabafos e experiências partilhadas, numa tentativa de encontrar o Norte.