sábado, 19 de setembro de 2015

Aproveitar a vida também cansa!

Aprendi a aproveitar o que a vida me dá. Gosto de experimentar, de conhecer... E, numa de genética, acho que a filha mais velha herdou a costela da mãe! A nossa sorte é o pai alinhar em todas.

Hoje, sábado, suposto dia de descanso, foi um dia só nosso, no meio da multidão. Um dia com pouco descanso, mas repleto de momentos bons que compensam as pernas cansadas e o corpo "estourado".

Viver a sede dela de mais, cada vez mais. Ver a alegria no seu olhar... Compensa todas as dores e cansaço...

 O difícil é gerir o resultado de todas as experiências. O cansaço dela, traduzido em birras e frustração.

Contar até dez, vinte, respirar e pensar que vale a pena.  Mesmo, que no final do dia, ouça que a mãe é má, porque é a culpada das filas serem enormes e muitas oportunidades ficarem para outra vez... porque para o ano haverá mais!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Hoje é o teu dia! O dia da Anita!

Dizem que hoje é o dia da Anita, o teu dia,

Hoje é o dia em que, mais uma vez, demonstras o quanto me amas, revelando a confiança que tens em nós; o dia em que, mais uma vez, explodes, chamas-ma chata, porque sabes que podes desabafar todas as frustrações comigo. Hoje e todos os dias, sabes que estou aqui. Sabes que sou o teu porto seguro... o teu abrigo.

Sei que me amas acima de tudo e, por isso, às vezes é difícil. Porque amar alguém é sempre difícil.

Hoje, no dia da Anita, digo-te que estou sempre aqui. Escolhe o teu caminho, as tuas estrelas... mas nunca te esqueças que uma luz te guiará sempre, algures por aqui,...  

Direito de mãe

Neste dia dedicado à natalidade, reivindico um direito como mãe. 

Como mãe, reivindico o direito a mimar a minha cria, única e exclusivamente. Ter o direito de mimá-la sem qualquer outra preocupação. Lamber a cria sem pressas; sem a preocupação da casa para arrumar, da roupa para passar, das refeições para preparar... Eu e a minha cria. e o mundo parado lá fora!

Quero um dia da mãe e cria, em que tudo o resto se resolva sozinha. Quero um dia em que, por 24 horas, ficas no meu colo. A tua pele, o teu cheirinho bom, o mimo, o sentir-te.

Reivindico o direito mais simples desta vida e, ao mesmo tempo, tão longe e irreal...

sábado, 5 de setembro de 2015

Dia dos irmãos e a síndrome do irmão mais novo

Dizem que hoje é dia dos irmãos. Tal como disse o Papa Francisco, não há famílias perfeitas. Não há relações perfeitas, mas sempre tive a certeza da importância de ter irmãos. A companhia, a cumplicidade, o confronto, o apoio...

Sempre soube que era minha vontade ter filhos e não apenas um filho. Sempre soube que não era mãe de filho único. E com esta certeza surgiu a dúvida da capacidade da partilha. Partilhar o amor, a atenção, o espaço...

Sempre ouvi dizer que não havia divisão, mas multiplicação no coração de uma mãe. Hoje, confirmo-o! Tudo se multiplica, mas o medo de falhar aumenta e surge a síndrome do irmão mais novo.

Depois de muito ouvir queixas e mais queixas de irmãos mais novos, o esforço de fazer tudo de novo (ou quase tudo) tem sido constante.

Para já, começa-se pelas fotos. A quantidade de fotos e a existência física das mesmas distribuídas pela casa.

Segue-se as experiências e as atividades, mas desta vez com uma enorme diferença: a companhia e a cumplicidade dos manos.

O melhor de ser mãe de dois (ou mais, para quem tem essa experiência) é vê-los crescer cúmplices. Os verdadeiros companheiros da "vida airada".  Felizes e audazes, sempre!

E porque alguém o diz, "Feliz Dia dos Irmãos!", hoje e todos os dias.

A enorme dificuldade da parentalidade

Há os progenitores e há os pais. 

Há aqueles que reproduzem e aqueles que criam.

Há aqueles que vivem e aqueles que perderam o seu coração. Sim, porque os pais, a partir do momento em que ouvem aquele palpitar forte numa imensa mancha cinzenta quase indecifrável ao comum ser humano, perdem o seu coração. Ele passa a viver fora de si, algures num corpito de palmo e meio que vai crescendo com o passar do tempo.

Viver a parentalidade é a maior alegria de uma vida, mas também é o maior desafio de uma vida. O mais difícil, O mais duro. O mais recompensador. 

Dói chamar à atenção. Dói ser a má da fita vezes e vezes sem conta. Dói não saber se estamos a fazer o melhor; o mais correto.  

Mas sabe tão bem receber o sorriso inocente e mais encantador do mundo; aquele beijo lambuzado inesperado; sentir que alguém nos ama mais do que tudo neste mundo!

Definitivamente, quero ser MÃE, com todas as dificuldades e vicissitudes, com todas as alegrias e recompensas.

Cada dia menos preparada para o desafio da parentalidade. Cada dia mais resiliente...