terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013, embruxa-te daqui para fora!!!

2013 foi um ano mau, muito mau!!!

Este é o pensamento que me invade quando penso no 13 e tento afastar toda a negatividade associada ao número.

Parece que uma bruxa me viu e me pôs o mundo nas costas!

Parece que foi um ano de dor, lágrimas, desilusões e... de perda!

Parece que foi uma guerra com batalhas a mais! Talvez demais!

2013 foi, definitivamente um ano mau, mas com coisas boas!

Porque, na vida, até a dor tem coisas boas!

E, mesmo quando parece que me tenta até ao último minuto, só penso e peço: 2013, embruxa-te daqui para fora! Independentemente do que quererá isto dizer...

Quero um 2014!

Quero páginas em branco!

Quero sonhar, sonhar e sonhar mais ainda!

Quero batalhas boas... uma guerra boa!

Quero sentir-me bem!!!

Por isso, peço a todas as bruxas para fecharem os olhos, porque eu quero um 2014 bom, muito bom!!!


domingo, 29 de dezembro de 2013

Detesto-me!

Tão simples quanto isso...

Hoje, agora, neste momento, como em muitos outros, detesto-me!

Detesto-me, porque não sou capaz.

Detesto-me, porque fico aquém das minhas expectativas, que até nem estão muito altas...

Detesto-me, porque estou a falhar em tudo!

Apenas, detesto-me!!!!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Perder-nos na dor...

Alguma vez nos perdemos a sério? Sem rumo, sem norte... completamente perdidos?

E quando nos perdemos, como encontramos o caminho?

Ou será ele que nos encontra?

E quando nos perdemos na dor? E quando a dor é tão grande que não conseguimos encontrar o caminho, nem ele nos consegue encontrar?

Será que nos perdemos na dor?

E se o caminho teima em espreitar e nós não o conseguimos ver?

É melhor abrir os olhos, segurar a ponta da corda e fugir do buraco negro que nos consome, porque à nossa volta há LUZ, muita luz!!!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Festas felizes!!!

É o desejo formulado nos últimos dias!

É a vontade que todos temos: ser um pouco mais felizes!

E, em dias especiais, queremos ser felizes!

Por isso, festas felizes é o que desejo, rodeada de mimo, carinho, atenção e doces... muitos doces!!

Este ano, no meu Natal quase perfeito, quero uma festa feliz, como qualquer festa incompleta o pode ser.

No meio do cheiro a canela, o meu coração deseja festas muito felizes a todos!!!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Esquecer

Primeiro, era o incómodo das questões a que não sabíamos responder.

Questões que, tantas vezes, nos acertavam como facas de gumes afiados.

Agora, deixou de questionar; deixou de falar nele.

Agora, não sei se preferia as questões...

Agora, tenho medo que o esqueça... que o arrume numa das suas gavetas e não recorde a forma como a amava... o encanto dos seus olhos, sempre que ela fazia uma das suas graças... a forma como gostava de a agradar...

Ela foi uma das suas grandes alegrias na vida!

Apesar de, durante nove meses, ter sonhado com um rapaz, foi conquistado pelo encanto da sua princesa, inteligente como o avô, segundo as suas palavras.

Agora, acredito que a proteges, onde quer que estejas, olhas por ela!

Por isso, não a deixes esquecer-te!!! Eu não o vou deixar!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Natal - Contradições

Tem dias que consigo perceber plenamente aquelas frases feitas que a minha mãe repetiu ao longo da vida.

Sempre a ouvi dizer que o Natal tinha perdido o encanto e que fazia a festa por nós, as crianças.

Eu sempre gostei do Natal e de toda a sua magia...

A árvore de Natal, o presépio, as luzes nas ruas, as montras das lojas, o cheiro a canela na véspera, as prendas, as pessoas. Tudo o que o Natal tem direito!

Hoje, acho que continuo a gostar do Natal, mas com menos vontade. 

Hoje, gosto do Natal pela Anita! Isso tenho a certeza...

Porque as recordações são boas, mas conseguem magoar tanto...

E a falta que sentimos é tanta...

Hoje, parece que o Natal não faz sentido.

Hoje, o meu Natal é quase perfeito! E, assim o vai ser o resto da minha vida.

Mas, este ano o Natal é difícil. Feliz, mas muito difícil! 

Mas, continuo a gostar do Natal!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Medo

Ultimamente, tenho sido só palavras...

Palavras de luta, palavras de esperança, palavras de força... mas na realidade falta-me a coragem para deixar o meu porto seguro e lutar pelos meus sonhos.

E, mesmo quando a vida me envia sinais de todos os lados, continuo a ter medo!

Será?

Será que serei capaz?

Será que vai chegar o dia em que vou arriscar; desafiar a vida como uma criança livre em busca dos seus sonhos?

Será que vou ultrapassar o medo da razão e viver o sonho da emoção?!?!?!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A mania dos blogs...

Comecei aos poucos, quando já todos os conheciam e eram fiéis seguidores.

Comecei a ler alguns e a sentir uma estranha necessidade de incluí-los na minha rotina.

Por diferentes razões: mera curiosidade; ilusão; vivências diferentes virtuais, quase impossíveis de serem vividas pela minha pessoa; por apoio moral!

Este não foi um dos primeiros a ser descobertos (sinceramente, já não sei qual foi), mas é um dos que me dá ânimo, energia positiva...

Hoje, deparei-me com o post sobre As cinco coisas que não precisamos e, mais uma vez, cheguei à brilhante conclusão que perco tão tempo a não trabalhar para ser feliz...

Comecei a escrever o meu blog para tentar ser mais feliz... É a minha terapia, para uma vida mais saudável, logo mais feliz!

Não sou perfeita, não quero ser perfeita, quero apenas ser mais feliz! 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O gato "comeu" o chocolate...

Cá em casa, a árvore de Natal sempre teve chocolates por entre as bolas, as fitas e as luzes.

A tradição dos chocolates  deu origem a memórias belíssimas. Desde papéis amarrotados, escondidos nos sofás, a embalagens ocas penduradas nos ramos do pinheiro... foram muitas as aventuras dos chocolates natalícios.

E, agora, os culpados? Nem sempre eram as crianças. É claro, que muitos desapareceram às custas das pequenas gulosas da casa, mas muitos tiveram dedos da avó... boas memórias!

Agora, a tradição mantém-se! 

A árvore de Natal composta com bolas encarnadas e sinos de chocolate a combinar entre luzes a piscar. 

O aviso à mais pequena e ao graúdo guloso quanto à validade dos chocolates (reza a tradição que apenas se comem depois dos Reis, quando o pinheiro e as decorações regressam à caixa).

E a surpresa de todas! Os culpados do costume não tocam na árvore de Natal, mas o safado do Miau Xaran Santiago (o gato da casa), já descascou dois sinos de chocolate.

Ainda não chegou a vias de facto e apenas se contentou com a prata vermelha e brilhante.

Começo a pensar se o gato terá o vício do chocolate?!?!?!

Prendas de Natal

O ano passado, procurei os pijamas mais quentinhos... hoje, durmo com um deles, talvez para me sentir mais perto de ti!

O ano passado, as oportunidades de prendas eram tão diferentes...

Este ano, vou dar-te flores e luzes, muitas luzes... e o pinheirinho de Natal também não vai faltar!

Este ano, num Natal quase perfeito, não vais receber as tuas prendas, sentado no teu caldeirão.

Este ano, vais velar por nós e deliciar-te, onde quer que estejas, com a alegria da tua neta!

Este ano, vais ver, com a lágrima no canto do olho, onde quer que estejas. os teus a relembrar-te!

Este ano, neste Natal quase perfeito, vou sentir a tua falta, mas vou lembrar todos os nossos Natais!

Este ano, não te tenho ao meu lado, mas tenho-te como sempre te tive, só meu, guardado bem lá no fundo!!! 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Memórias boas...

Há memórias que guardamos sem saber muito bem porquê, mas que não esquecemos.

Lembro-me da época natalícia, quando era mais pequena, e salta-me à memória as idas ao cinema proporcionadas pelo sindicato da minha mãe.

Recordo-me de chorar baba e ranho no filme do Bambi e obrigar a minha mãe a ficar até ao fim... mesmo até ao fim dos créditos.

Lembro-me da pequena lembrança que ganhávamos; uma grande prenda para a nossa tenra idade.

Hoje, são poucas as empresas que ainda proporcionam este tipo de experiência aos seus funcionários e respetivas famílias, quanto mais sindicatos.

Por isso é bom saudar as empresas que ainda têm esse cuidado; um pequeno mimo que sabe bem; o reconhecimento do empenho diário.

A vida dá muitas voltas e, verdade seja dita, nunca pensei que a Anita ia ter uma memória semelhante... 

Mas, ontem a Anita foi ao Circo, graças à empresa onde o papá trabalha...

Obrigada Prosegur!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O que merecemos!

Cada um tem aquilo que merece!

Cada vez tenho mais essa certeza.

Acredito que há coisas que estão destinadas e que, por muito que se tente, não as conseguimos alterar. O que muda é a forma como acontecem.

E aqui entra o famoso karma!!! E,todos os dias, a vida me mostra que cada um recebe o que dá aos outros.

É pena, que nem todos percebam isso!!! A vida seria tão mais fácil e agradável!!!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Um Natal quase perfeito - Tradições #1

O Natal é uma época de tradições. Sempre foi assim e quero que continue.

Este ano, o Natal não vai ser perfeito, mas tudo faremos para ser quase perfeito!

Assim, a primeira tradição que queremos incutir na Anita é o calendário do Advento. Uma forma de facilitar a noção da aproximação do Natal e a passagem do tempo.

Mais uma vez, os mil planos de construir um calendário próprio, adequado à sua realidade, ficou pelo caminho. Mil e um planos para a sua construção e respetivos brindes... 

E à última hora, numa tentativa de evitar os calendários comuns repletos de chocolates, encontramos um calendário amoroso na loja Imaginarium. 

Cada dia, a pequenita encontra uma peça de um presépio em íman que ela está a construir no frigorífico.

A experiência está a ser divertida, apesar da estrela ser muitas vezes confundida com bananas!!!


A maior devolução de todas

Hoje, dormi mal... 

Não foi apenas hoje, mas hoje foi pior!

Dormi mal, porque sonhei. Sonhei com coisas boas, mas acordei com o coração apertado!

Sonhei com ele; com as suas piadas, com os momentos bons que guardo carinhosamente. Não foi um pesadelo; foi um sonho BOM!

Acordei com a vontade de pedir-to de volta! Porque tiraste-mo e não tinhas esse direito. 

Porque o tempo foi curto. Apesar de o tempo ser sempre curto, o dele foi curto demais!

Peço-te para mo dares de volta, sabendo que nunca o vais devolver. Tal como eu nunca to entregaria se tivesse essa opção!

Hoje a emoção venceu a razão! Hoje, o castelo de gelo derreteu! Hoje... quero-te aqui comigo!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Como se explica o inexplicável?

Há coisas que dificilmente se explicam.

Ou porque não sabemos explicar, ou simplesmente porque é difícil de compreender...

Há coisas que tentamos e tentamos explicar, mas que dificilmente se compreende.

Agora, como se explica a uma criança de tenra idade que Jesus tem muitas casas, mas que não se encontra fisicamente em nenhuma delas?

Depois de se dizer que alguém querido está com o Jesus, como se explica que não podemos lhe dar um beijo quando visitamos a sua casa?

E como nos sentimos quando apenas podemos enviar "beijos voadores" às estrelas e já não o podemos fazer sempre que nos apetece?

Parece que vamos aprender a enviar muitos "beijos voadores" às estrelas; vamos conversar muito com elas e pedir a Jesus para tomar bem conta dele! 

E, assim, vamos continuar a lutar para termos mais momentos felizes!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Categorias

Há muitos anos atrás, a sociedade estratificava-se por valores nem sempre juntos, como sangue, dinheiro e estatuto...

Hoje, parece que a nossa divisão social depende das vontades de meia dúzia de pessoas a quem alguém atribuiu determinado poder.

E, quando o poder sobe à cabeça e os indivíduos perdem o valor pelo outro, a nossa sociedade regride e perde todo o seu brilho...

Hoje, mais uma vez, perdi um pouco de brilho, quando me dizem, mais uma vez, que há pessoas de 1.ª e pessoas de 2.ª... 

E, para irritar um pouco mais, paira a dúvida sobre critérios e respetiva validade e credibilidade!


domingo, 1 de dezembro de 2013

Hábitos

Dia 1 de dezembro, é dia de dar início às festividades e começar a sentir o Natal no ar...

Apesar de todos os sentimentos contraditórios, é bom manter tradições e alimentar os sonhos dos mais pequenos, para que os crescidos se aguentem.

Assim, hoje a "Árvore de Natal" (como lhe chama a mais pequena) surgiu cá em casa, ouviu-se alguma melodia natalícia, acendeu-se a vela ao presépio e as luzes piscam sem parar.

Sei que ele gostava de ver a felicidade da sua pequena princesa; sei que está feliz a ver a sua felicidade contagiante; sei que as tradições serão mantidas!

Hoje é dia 1 de dezembro! Hoje o Natal chegou cá a casa... com o coração apertado, mas está cá em casa.

E as estrelas brilham no céu...

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O fim do sonho

Quando era pequenina, brincava às mães e às escolas. Na brincadeira do faz-de-conta, eu era a professora. 

Cresci com esse sonho e nunca surgiu a dúvida. A única questão, prendeu-se com a área a lecionar, uma vez que os meus interesses eram diversos.

Estudei e licenciei-me com mérito, sem benefícios ou auxílios alheios. Não comprei o meu curso! Conclui-o numa escola pública, credibilizada pelo mesmo ministério que agora coloca em causa a sua credibilidade ao questionar a competência que foi certificada.

Ao longo de dez anos, saltitei de escola em escola, sempre com a mesma dedicação, independentemente do tempo de duração do contrato ou das tarefas atribuídas.

Contribuí para a formação e desenvolvimento pessoal de centenas de alunos, que reconheceram o meu desempenho e a minha competência.

Tive sempre como objetivo, o sucesso pessoal e educativo dos meus alunos!

Lutei pelos direitos dos professores com todas as minhas armas. Fui prejudicada, mas nunca desisti dos meus ideais.

Para quem não conhece esta luta e, mais uma vez, acha que os professores querem ser especiais ou não querem ser avaliados, deixo a minha posição. Vale o que vale e não pretende ser uma afronta a ninguém. É o meu desabafo.

Não faço uma prova que não tem um objetivo claro e definido. Não faço uma prova que pretende promover a qualidade do ensino na escola pública, quando apenas testa uma percentagem mínima dos professores responsáveis por esse ensino. Não faço uma prova que humilha e retira toda a credibilidade à imagem do professor.

Durante anos, foi exigido que o professor fosse o mestre, o pai/mãe, o psicólogo, o assistente social... entre outras funções. Mais do que uma vez, fui chamada de mãe, o que muito me assustou. 

Agora, digo adeus a um sonho, porque recuso fazer esta prova! Nunca conseguiria voltar a dar aulas se fizesse esta prova. Como poderia apresentar-me perante os meus alunos, depois de me sentir humilhada e descredibilizada?   

Digo não à prova! Posso nunca mais dar aulas, mas serei sempre a professora da minha filha e sei que, nos últimos dez anos, dei tudo de mim e toquei alguns dos meus alunos e isso deixa-me tranquila! 

A cura... do nosso país

Podia falar que a cura, por vezes, mata mais que a doença, mas não me apetece falar de coisas más...

Por isso, numa busca contínua de energia positiva, vou focar-me na cura. Não na cura de alguém próximo, mas a cura mais importante de todas, a cura do nosso país!

Atravessando um momento de cura pessoal, cheguei à conclusão que as crianças podem (para mim, são) a principal fonte de cura.

Ajudam a sorrir; afastam as nuvens negras; fazem autênticos passos de magia; proíbem qualquer tristeza e iluminam qualquer lar.

Num país onde cada vez menos se investe na natalidade, onde as crianças começam a ser jóias raras, é natural que todos nos sintamos tristes e que o país se afunde a cada dia...

Fala-se em desenvolvimento, em saída da recessão ou o que lhe queiram chamar, mas a verdade é que as pessoas continuam a sentir-se doentes, desanimadas e, mais importante, sem esperanças.

E que tal investirmos na cura!??!?!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Silêncio

Ontem, descobri que gosto do silêncio.

Ontem, descobri que aprendi a gostar do silêncio.

Ontem, perdi para ganhar...

Ontem ganhei o que, apesar de não desejar, sabia que estava perto.

Ontem, ganhei um anjo-da-guarda; mais um anjo-da-guarda; o maior de todos.

Ontem, comecei a aprender a viver com a ausência.

Ontem, começou uma nova etapa, onde as fantásticas memórias vão reinar, o medo vai surgir muitas vezes, o coração vai gelar e eu vou tentar sempre!

Ontem, disseram-me que era uma pessoa com muita sorte, porque sempre vou ter um pai excelente!

Hoje, continuo a gostar do silêncio. Hoje, o vento amainou e o sol brilhou. Hoje, a vida mostrou-me que tudo continua. 

Hoje, tudo continua...

domingo, 24 de novembro de 2013

Sou feliz...

Sou feliz...

quando gozo os raios de sol em pleno outono;

quando vejo a minha filha a descobrir o mundo;

quando mimo e recebo mimo (enquanto posso);

quando sacio a minha gula com uma recheada pizza preparada pelos meus dois grandes amores;

quando vivo a vida, porque, muitas vezes, ela troca-nos as voltas!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Castelos de gelo

Todos temos fases...

Há fases em que nos sentimos castelos de gelo, indiferente a todas as tormentas, resistente a todas as intempéries!

No entanto, o que não derruba o castelo, acaba por deixar mossa. E, por vezes, a mossa transforma-se numa fissura e, sem darmos, por ela o castelo derrete e ficamos expostos.

E quando parece que não somos tão fortes como pensamos, descobrimos que há uma força em nós que nunca havíamos desconfiado!

E, sem darmos conta, reconstruímos o castelo e voltamos a ser fortes e resistentes como o gelo!


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Má mãe

Quem é mãe (de sangue, coração ou afeto....) de certeza que, pelo menos uma vez na vida, se sentiu a pior pessoa à face da terra. Eu, que ando nestas andanças há pouco tempo, já me senti assim milhares de vezes... 

Aquele sentimento de que só nos acontece a nós e que somos a incompetência em pessoa surge e parece que não fazemos nada certo.

Mas, depois surgem pérolas como esta e chegamos à brilhante conclusão que talvez seja um mal comum à condição e não um defeito nosso...

E, outras vezes. ocorrem momentos mágicos que nos dão a certeza que estamos no caminho certo. Como a nossa princesa ter um momento "senhora ternura e educação" no meio da terrível fase dos dois anos, tal como pedir desculpa (assim do nada, totalmente fora do momento da asneira) por ter pintados os lábios com os lápis de cera, com a cara e a voz mais doce deste mundo.

Afinal, talvez não seja tão má mãe como isso, devo ter apenas os meus momentos...

Precisei...

Ontem precisei de ver fotografias antigas... Procurar o norte nas recordações e encontrá-lo perdido entre boas memórias.

Ontem, ganhei ainda mais consciência que quando damos o melhor de nós, o mundo retribui-nos. O problema é perceber essa retribuição.

Ontem, tive mais consciência de como estás a crescer. 

Ontem, relembrei os teus olhinhos esbugalhados, mal chegaste a este mundo de doidos. Devia ter percebido o que me esperava...

Ontem, ganhei um pouco mais do teu amor e fui tão feliz!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Expectativas #2

E quando as expectativas são depositadas em nós!? E, ainda pior, quando nós nos preocupamos com os outros e tentamos satisfazer todas as expectativas?! 

Estamos tramados! E eu começo a ficar cada vez mais tramada!

É duro sentir que os outros esperam de nós. É duro sentir que os outros esperam de nós em demasia. É ainda mais duro sentir que nem sempre estamos à altura!

Perante tudo isto, vai ser duro aprender a lidar com as expectativas dos outros; vai ser duro aprender a relativizá-las e aprender a ganhar o norte por nós!

Apesar de ser duro, eu vou tentar!

Melhor amigo!

Esqueçam os diamantes! Nem por sombras os diamantes podem ser os melhores amigos da mulher... São raros, caros e falsificáveis!

Definitivamente, o melhor amigo da mulher é o chocolate!

Sempre que estamos em baixo a quem recorremos?

Quando estamos desconsoladas, o que nos apetece?

CHOCOLATE!!!

É saboroso, acessível a qualquer carteira e muito reconfortante!!

Contudo, como tudo na vida, gosta tanto de nós, que se cola às ancas e dificilmente larga...

 O preço da felicidade?!?!?!

domingo, 17 de novembro de 2013

Expectativas...

Deixei de criar expectativas! É mais fácil viver a vida assim! 

Quando não há expectativas, não há desilusões, logo não há sofrimento, porque sofrer não é nada um princípio de uma vida feliz, com muito norte!

Há algum tempo, diziam-me que pertencia à geração sem planos ou projetos; a geração do imediato. Após pensar um pouco, concluí que essa pessoa tinha toda a razão.

Aprendi a viver o dia a dia e abdicar de projetos ou sonhos mirabolantes. Talvez esteja errada e seja apenas um escape preguiçoso, mas, neste momento, prefiro viver assim. Aproveitar o meu presente, aprender a vivê-lo ao máximo, acreditando que o dia de amanhã me espera, mas sem lhe exigir muito. 

Até amanhã!!!




sábado, 16 de novembro de 2013

Preparados para tudo?

Será que conseguimos prepararmos-nos para a perda de algo ou alguém que foi "nosso" toda a nossa vida?

Será que a dor é menor quando sabemos que essa perda vai acontecer?

Será que alguém que sabe que vai ser amputado consegue preparar essa perda e conceber a sua vida sem o seu membro?

A dor é muita e a ansiedade é angustiante. Não é fácil saber que vamos perder. Magoa saber o que nos espera!!!

Sinceramente, acho que ninguém se prepara para a perda, apenas tem a oportunidade de aproveitar ao máximo; aproveitar ainda mais!

Saber que vamos perder, pode deixar-nos a ganhar tudo o que podemos: o mimo, as recordações, os afetos, tudo o que verdadeiramente importa...

E, sim, a perda dói e vai doer sempre. Apenas nos vamos habituar a essa dor e aprender a viver com ela.

Apenas lutaremos para conseguir conciliar a dor com a necessidade de reviver. Reaprenderemos a ser felizes mesmo com uma dor inultrapassável!

Mas agora, esforço-me para anular a dor e vivo a vida e arrecado lembranças, proporciono momentos, para que a dor seja mais fácil de ser vivida.

E, talvez, nunca estejamos preparados para nada, mesmo quando estamos à espera de tudo!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Umbigos

Quem pensa que o tamanho do seu umbigo depende do seu peso ou da cicatrização após o nascimento, desengane-se completamente.

O tamanho do umbigo depende completamente do tamanho do ego, ou melhor da forma como nós vivemos a vida e da relação que temos connosco e com os outros.

Há pessoas com umbigos gigantes (quase do tamanho do mundo) e que não conseguem ver "um palmo à frente do seu nariz", há outros com umbigos normais e aqueles quase invisíveis. 

Quem vive centrado apenas no seu umbigo, vive só para si mesmo e obriga todos a viver em sua função.

Depois, há aqueles a quem os outros são um pouco indiferentes, mas que conseguem compreender um pouco o outro e até respeitá-lo.

E, por fim, temos os umbigos invisíveis (não estão perdidos nas banhas, não pensem) que querem viver a vida dos outros e até chegam a anular-se.

Eu cá, trabalho para ser um umbiguito regular, que não incomode muito, mas que tenha algum amor próprio para nunca se anular. Um umbiguito regular a trabalhar para ser feliz!

PS - Começo a ficar cansada de umbigos do tamanho do mundo...

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A ganhar o norte #3

Gosto deste verão de S. Martinho. 

Gosto de sentir o sol no rosto. 

Gosto de pegar na princesa e vê-la escorregar e brincar no parque, cada vez mais senhorinha de si e menos menina da mamã (sinceramente, não gosto tanto desta última parte, mas...).

Gosto de ver o sol refletir no mar, ouvir a força das ondas, ver o sorriso das pessoas no rosto e ganhar um pouco de norte, neste momento tão desnorteado.

Gosto deste verão de S. Martinho e da ajuda que me dá neste dias mais cinzentos... 

Por favor, S. Martinho, embora este pedido venha um pouco atrasado, este ano quero menos castanhas e menos vinho. Quero mais sol, e um pouco do teu verão por mais uns dias!!!!

Detalhes

Há detalhes que são nossos. Há detalhes que nunca partilhamos com ninguém, nem o queremos fazer. Há detalhes que nos afetam de tal forma, que os enterramos bem fundo nas nossas entranhas. Não os conseguimos esquecer, mas escondemos, porque assim não magoam tanto.

Há pessoas sedentas de detalhes. Há aquelas pessoas que perdem a noção do limite e questionam tudo. Questionam até mesmo o que nunca se pergunta.

Se por falta de noção ou por uma necessidade de satisfazer uma curiosidade extrema, querem conhecer os detalhes. 

Há pessoas que querem saber; mas há detalhes que ninguém nunca deve saber, por isso é melhor pensar bem antes de questionar, porque a resposta pode magoar.

Dificilmente, alguém remexe nas entranhas de outra pessoa e sai sem se sujar!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Investimento

Todos os dias investimos algo em nós ou nos outros. Caso contrário, como na banca, perdemos. E o pior, é que não perdemos euros. Perdemos pessoas, incluindo nós próprios.

Cada dia, é uma oportunidade na bolsa da vida. Cada dia podemos investir em nós próprios ou apostarmos naqueles que nos rodeiam e são importantes para nós.

Não é fácil, abandonarmos a nossa área de conforto, tentarmos compreender aqueles que nos rodeiam e valem ouro para nós, mas é a única solução para enriquecermos e não nos perdermos algures.

E, como na banca, há bons e maus investimentos. Assim, é importante estarmos atentos, escolhermos bem os nossos investimentos e nunca desistirmos de investir.

Porque nunca somos ricos demais!


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Good Vibes



Há momentos na vida que assustam. 

Perante o susto, a tendência é ficarmos cinzentos e afugentar toda a cor do nosso redor.

Na realidade, perante o susto, o medo, o terror, precisamos de cor, de energia positiva (muita), de pensamentos cor-de-rosa, de brilhantes arco-íris!

Hoje, luto contra as nuvens, não só as que povoam o céu (onde anda o sol!?!??!), mas especialmente as que teimam em carregar a minha vida.

Estou cansada de energia negativa, de sentimentos menores.

Sim, a vida é fo****, mas...

posso viver com energia positiva!

posso lutar por um amanhã melhor!

posso usufruir e dar graças por tudo o que tenho!

posso ser feliz!

Mesmo não sendo perfeita. Mesmo tendo uma vida quase perfeita. Mesmo tendo o mundo nos ombros. Preciso de "good vibes"!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Desafiar

Com a idade, deixamos de desafiar a vida. Aceitamos o que ela traz e ganhamos mil e um receios, muitos deles infundados.

Parece que esquecemos as várias alturas da vida em que o essencial era desafiar. Desafiar tudo e todos. Levar tudo aos limites de forma inconsequente, até porque desconhecíamos o conceito de consequência, ou talvez o objetivo fosse encontrá-la!

Vejo agora esse ato de desafiar; sou vítima dele a toda a hora e questiono-me: "Por que deixei de o fazer?"

Quero fugir do medo que me impede de desafiar! Quero testar os limites daqueles que me rodeiam! Quero gostar de mim sem receios ou preconceitos!

Não quero voltar no tempo! Não preciso de máquina do tempo, porque o passado vivi-o e, bem ou mal, está vivido. Quero apenas recuperar o lado mais rebelde...  

Talvez, assim, conquiste um pouco mais do norte que tanto preciso e procuro!

domingo, 3 de novembro de 2013

Acreditar

Pode ser difícil... Implica depositar toda a nossa confiança em algo, o que não é nada fácil. 

E quando, por alguma razão, deixamos de acreditar, ainda é muito pior.

Por isso, o exercício do dia é acreditar. APENAS acreditar.

Acreditar que somos capazes de tocar o céu; de vencer o impossível; de nunca desistir...

Acreditar que o dia de amanhã será melhor e que o nosso esforço nos vai recompensar.

Acreditar que somos capazes de ver o horizonte e não nos contentarmos com ele.

Acreditar que, mesmo com toda a dor e sofrimento, vale a pena acreditar e lutar.

Hoje e sempre, ACREDITAR é a palavra de ordem. E toca a tocar o céu, abrir as asas e voar sem ter medo de cair. Porque depois da queda, apenas podemos levantar-nos, porque o chão é muito duro para nos mantermos lá deitados.


sábado, 2 de novembro de 2013

Os três porquinhos

Para quem conhece a história, há dias em que me sinto no meio do famoso conto tradicional "Os três porquinhos"!

E como filha mais velha e com todo o espírito de irmã mais velha, tinha que me sentir tal e qual o porquinho mais velho... Era muito mais giro ser o porquinho descontraído que leva a vida sem grandes complicações, mas não, tenho que ser complicada!!!!!

Só gostava de apanhar o malvado lobo mau que tanto tenta deitar a minha casa abaixo. Sou uma pessoa amiga dos animais e gosto muito de lobos, mas o que invadiu a minha vida nos últimos meses... fazia dele um belo casaco de peles!!!

Pode ser que ainda me venha a sentir mais no espírito da Cinderela, quem sabe? Sempre a acreditar que melhores dias virão!!!


Mas, só para informar... eu não tenho medo do lobo mau, por isso ele que se prepare que eu ainda o apanho na curva e volto a ver a minha vida a brilhar!!!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Há amores...

Há amores de todas as formas, cores e feitios!

Há amores platónicos e amores vividos.

Há amores eternos e amores fugazes.

Há amores intensos e amores "very light".

Mas há sempre amores... diversos, múltiplos, diferentes, semelhantes, claros ou escuros.

Mas há poucos amores verdadeiros!


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Ajudar a chorar...

Existem momentos na vida em que não há muito a fazer. E nós bem o sabemos, porque nos sentimos completamente sem norte e sem saber o que fazer ou, pior ainda, dizer.

Existem momentos na vida, em que a dor é tanta, que não há nada que ninguém diga ou faça, que nos alivie a dor e nos faça sentir melhor.


Existem momentos na vida, em que as palavras tornam-se pesadas e incomodativas.

Existem momentos na vida, em que o mais importante é apenas estar lá e, se for possível, ajudar a chorar...

O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "a criança que mais se preocupa com os outros".
O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.
- Nada - disse o menino. - Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a Chorar.

Paulo Coelho. ( livro Histórias para pais filhos e netos. )

sábado, 26 de outubro de 2013

Serão os finais felizes hereditários?


Quem não quer um final feliz? Quem não quer ter um Viveram felizes para sempre! Todos procuramos o nosso final feliz...

Ao ouvir recentes histórias e mais histórias de finais menos felizes, dei por mim a avaliar a minha árvore genealógica... e cheguei à brilhante conclusão que tenho muitos finais felizes.

Não são histórias encantadas, onde tudo corre às mil maravilhas. São histórias reais, onde a vida tem momentos de fada madrinha, de madrasta, de princesa ou de bruxa má. O nosso final é determinado pela forma como decidimos enfrentar esses momentos.

Nunca ninguém disse que a vida seria fácil. Até nas histórias encantadas, os heróis têm de ultrapassar diversos desafios e obstáculos, por isso resta-nos decidir se queremos ser heróis, feitiços brilhantes ou poções mal concebidas. 

O importante é desenhar o nosso final e investir e voltar a investir para termos o nosso final feliz. Mesmo que não seja aquele que concebemos um dia, quando ouvíamos as deliciosas histórias de encantar...

E, lá no fundo do meu ser, espero que os finais felizes sejam hereditários ou que eu tenha a coragem de investir no que tiver de ser...


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Malditos dentes!!!

Tenho uma filha perfeita, já o disse aqui!

Só há uma coisa que a faz perder verdadeira e completamente o Norte: os dentes!!!

Para além dos rios de baba que lhe jorram da boquita, a pequena fica doida, verdadeiramente alucinada!

Malditos dentes!!! 

Então agora que chegam os molares, os seus pequenos neurónios surtam e não há nada que a aguente e quem paga!??!?! Para além dos pais (que remédio!!!), a principal vítima é o pobre Miau, que decididamente, já se deve ter arrependido de ter aparecido à nossa porta!!!

Por isto (e mais algumas coisitas...) procuro urgentemente baldes de paciência e compreensão!!!LOL

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Escondido...

Quando era pequena passei pela experiência que a minha princesa está a passar. Ver o avô doente, visitar hospitais... o que no meu caso, me deixou péssimas recordações do hospital. Recordo-o como um espaço triste e sombrio. Apenas havia o pequeno lago, que conseguia ver da janela... Aquela imagem que trazia vida e aliviava o peso que me assolava naquela altura...

Hoje, o hospital é outro e espero que as poucas recordações que a minha filha guarde sejam as mais positivas...


Quem passa na rua, desconhece o segredo que estas portas escondem e que o sentimento que preenche a alma de quem o visita, o impede de descobrir, por muitas vezes.

Por detrás destes portões, esconde-se uma floresta encantada que a minha filha tem a hipótese de explorar sempre que vai "visitar" o avô. Desde os esquilos assustadiços em busca de bolotas, aos ouriços que nos presentam com belas castanhas, passando pelos pardais atrevidos que buscam pequenas migalhas dos lanches partilhados.

Não sei até quando este espaço irá sobreviver a cálculos e pensamentos economicistas; não sei até quando esta imagem irá fortalecer as almas de quem tem que por lá ficar e procura no horizonte força e coragem; não sei até quando as visitas terão o breve conforto da Mãe Natureza...

Mas sei que a minha filha vai sempre lembrar o avô com carinho, assim como o recinto onde tantas vezes o visita!


Se tentar, posso ganhar!!

É tão típico ouvirmos: A mim, nunca me sai nada! Mas, se perguntarmos: Tentaste? Já todos conhecemos a resposta.

Em tudo na vida, para ganharmos, temos de tentar. Seja um jogo de sorte ou azar; uma amizade a conquistar ou uma meta a alcançar, o importante é tentar...

E, na minha jornada para ser uma OTIMISTA, tento e tento e volto a tentar. Um dia hei-de ganhar. É esta a perspetiva!

E porque tentei, ganhei; quer dizer, a Anita ganhou!!

Não, não ganhamos o euromilhões, mas graças à Rita (Socorro! Sou mãe...) e à Universal, a Anita ganhou o seu primeiro prémio, o CD do Panda e o Caricas 2... E haverá melhor euromilhões que o sorriso encantador da nossa cria!?!??!


Ok!! O próprio do euromilhões não seria nada mau... Mas eu jogo, por isso quem sabe um dia...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Preencher a vida...



Um professor fez uma experiência com os seus alunos:

Pediu que pegassem numa caixa e a enchem-se com pedras grandes. Depois, perguntou se a caixa estava cheia. Todos os alunos disseram que sim.

Então, pediu novamente que colocassem na caixa pequenos seixos da praia, que imediatamente se acomodaram entre as pedras grande, e repetiu novamente a pergunta. De imediato, os alunos confirmaram que agora sim a caixa estava cheia.

No entanto, o professor discordou e pediu que colocassem areia no seu interior, que imediatamente encontrou lugar nos espaços entre as pedras e os seixos.

Perante a admiração dos presentes, o professor explicou o simbolismo da experiência: a caixa é a vida; as pedras são tudo o que deve ser verdadeiramente importante na nossa vida; os seixos são o complemento e a areia tudo o que é menor.

Cabe a nós escolher o interior da  nossa caixa. Se passarmos a vida a valorizarmos as coisas menores, muitas vezes mesquinhas, enchemos a nossa caixa de areia e depois não temos espaço para o que realmente importa.

Assim, é importante descobrirmos e definirmos bem as pedras da nossa vida e tentar complementá-las com os pequenos seixos e deixar muito pouco espaço para a areia.

Talvez, assim, a vida seja mais feliz!

domingo, 20 de outubro de 2013

O Domingo!!!!

Considerado o primeiro dia da semana, gosto que seja um dia de passeio!

Sou uma pessoa de "lareu", que gosta de ver, conhecer e reaprender, por isso, para mim, o Domingo é o dia de fazer-se alguma coisa em família ou com amigos.

Assim, esforço-me por bater a preguiça e encontrar um programa quase perfeito. Mas como tudo na vida, os planos raramente saem perfeitos e com necessidades de sestas pelo meio, as saídas de domingo ou são de manhã ou muito bem planeadas. Caso contrário, quando a piolha acorda, já não se sai de casa...

Hoje foi dia de teatro... mas também é habitual vivermos dias felizes nos espaços da cidade dedicados à família (e fica um agradecimento ao investimento feito em prol das famílias nas nossas cidades). Por vezes, as atividades mais simples e económicas proporcionam momentos de grande felicidade.


Mas hoje foi dia de teatro e para a semana será dia de música! E ainda bem que há oportunidades para momentos destes a preços mais acessíveis, que permitem que a cultura não seja apenas para elites ou determinados grupos.


E sou tão feliz ao ver o entusiasmo no olhar da minha filha!!!

sábado, 19 de outubro de 2013

E foi-se a primeira vez...

Pois bem, a primeira vez foi e não custou assim tanto!

Bem, na verdade, porque raio tinha que haver escadas (estava a ver que as ia contar todas, tais eram as varas verdes), e espera ( a ver passar navios e com a ansiedade a crescer), mas tinha que ser.

E, depois, fez-se magia e a primeira vez passou e não custou muito. O problema é o depois e as decisões necessárias e as consequências dessas decisões.

Mas, também, ninguém disse que mudar é fácil e mudar de vida ainda é mais difícil. Mas, neste momento, é necessário!

E acreditando no ditado popular "Quem muda, Deus ajuda", vamos lá mudar; vamos mudar de vida! Será????


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A primeira vez...

A primeira vez custa sempre e quem diz o contrário é um grande mentiroso!

Pode saber bem depois, mas a primeira vez de qualquer coisa custa horrores, especialmente para quem é ansioso por natureza como esta desnorteada...

Hoje, vai ser mais uma primeira vez! Uma primeira vez que é muito ansiada, mas ao mesmo tempo muito receada. O ser humano pode ser mesmo muito complicado! Como podemos desejar algo e ao mesmo tempo querer evitá-lo? Este deve ser o grande dilema eterno entre a razão e o coração.

Mas como li ontem aqui, tudo será como deve ser e os resultados da minha luta aparecerão quando for a altura certa e todos nós vamos crescer e enfrentar os nossos receios e anseios. 

Agora, resta recorrer a um belo "drunfo" (grande amigo nestas horas) e enfrentar mais uma primeira vez!!!

Pensamento positivo, porque a vida resolve!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O gato veio primeiro que o irmão...

Há um ano e pouco, a vida começou a ensinar-me que não vale a pena fazer grandes planos, especialmente, para pessoas como eu, que não lidam muito bem com as frustrações.

Fazia parte dos planos uma casa própria, um segundo filho e, mais tarde, com as duas crias mais crescidas, um gato para trabalhar o companheirismo e a responsabilidade nos mais pequenos.

Pois bem, nem casa, muito menos segundo filho, mas veio o gato! O mais impossível; aquele que parecia mais difícil de atingir, foi o mais fácil.

E, contrariamente ao planeado (seria escolhido por nós, em família, e adoptado) foi ele que nos escolheu e nos adoptou, quando nos apareceu à porta e não fugiu ou bufou, como todos os gatos bravos que já nasceram no nosso quintal, mas aconchegou-se nos nossos pés e conquistou-nos.

Aos poucos, conquistou todos os elementos da família e foi preparando a princesa do lar para o dia (que acredito que ainda vai chegar) em que vai deixar de ser o centro de todas as atenções...

Surgiram os ciúmes, o dilema entre gostar e não gostar assim tanto, o medo de perder o amor dos pais, mas também surgiu o companheirismo e a confiança. Está a ser um bom estágio para a filha e para os pais.

E surgiram as marcas físicas das demonstrações de amor entre os dois...

Como nem tudo é cor-de-rosa, é lindo ver a magia entre os dois, mas não é fácil controlar as demonstrações de amor recíprocas que deixam marcas físicas em ambos.

Mas amar é assim, lindo contudo doloroso!


Antes de existires, já existias e... eras perfeita!

Antes de existires já existias...

Sempre exististe nas nossas vidas, muito antes de seres concebida e gerada no meu ventre.

Foste sempre parte desta relação quase com ares de bodas de prata (como o tempo passa...).

Quando te encomendamos à cegonha, já sabia que eras uma menina, já sabia o teu nome... Apenas não sabia o quão perfeita serias. E o quão imperfeita eu me iria sentir.

És perfeita com todas as tuas qualidades, mesmo aquelas qualidades menos boas. Porque ninguém tem defeitos, apenas qualidades menos boas. E tu, até essas tens poucas!

Hoje iluminas o meu dia e ajudas-me a ganhar o norte, porque só tu o consegues fazer.

Por isso, obrigada amor da minha vida! Obrigada pequena princesa que ilumina os meus dias e me mostra o quão perfeita a vida pode ser.


sábado, 12 de outubro de 2013

No país do "chico-esperto"...

No país do "chico-esperto", há sempre quem pague o pato e, nem sempre, é quem o deve!

Perco completamente o norte quando vejo determinadas realidades do nosso país e, apesar de até compreender a sua origem, não consigo aceitar que ainda aconteçam no nossos dias...

Infelizmente, no último ano, fiquei a conhecer melhor a Comissão de Verificação de Incapacidades (acho que é assim o nome). As visitas foram breves, até à última, que me fez aguardar umas boas duas horas no jardim e observar algumas das tristezas do nosso país.

Apesar de achar vergonhoso a assiduidade das chamadas juntas médicas para situações de incapacidade verdadeiramente atestadas por médicos e hospitais e que, infelizmente, não têm qualquer possibilidade de cura (uma apresentação de dois em dois meses, aproximadamente, para confirmar uma incapacidade que apenas um milagre solucionaria), acho inadmissível uma das situações a que assisti...

Ver uma pessoa acamada, ter que se deslocar quilómetros de ambulância para ser atestada a sua incapacidade! Para além de todo o desconforto, não será também grave a humilhação de ser observada por todos aqueles estranhos que partilhavam o jardim comigo!?!?!?

Já não basta a doença reduzir a glória do ser humano, ainda tem que vir um semelhante humilhar ainda mais?

Não haverá outras soluções!??!?!

Apesar de toda a minha indignação, tenho que aceitar que, em parte, estas situações devem-se a alguns "espertos" que vivem o milagre da recuperação total numa das referidas salas...

Resta-me acreditar que esta pessoa, juntamente com muitas outras que cruzam aquele jardim, é mimada por alguém que lhe quer bem! E que um iluminado vai valorizar a condição do ser humano e encontrar alternativas na luta à fraude que o dignifiquem!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sabe bem...

Sabe bem fazer algo diferente, fugir do rotineiro e assustador dia a dia e encontrar uma experiência nova.

Ontem soube tão bem passar um dia longe de todos os problemas e apenas aproveitar o sol, a música e a companhia.

Soube ainda melhor, gozar a felicidade da pequenina. Poder vê-la correr, brincar e rir com as suas grandes amigas. Sabe bem ter esta oportunidade de vê-la crescer; deixar de ser aquela bebé fofinha e transformar-se numa pequena senhorinha, muito "quexida".

Sabe bem viver a vida e não nos preocuparmos com o norte por algumas horas.

Ontem, soube muito bem a Festa de Outono... Um muito obrigada à Fundação de Serralves e toda a equipa responsável por este evento!

sábado, 5 de outubro de 2013

A vida que eu vou escolher!


Não escolhemos a nossa vida, mas escolhemos a forma como queremos vivê-la! 

Podemos vivê-la por detrás de desculpas e culpas atribuídas a outros ou podemos levantar a cabeça, aprender a gostar ainda mais de nós próprios e lutar... lutar por tudo o que escolhemos para as nossas vidas; lutar por quem escolhemos incluir nas nossas vidas.

Cada dia que passa, aprendo e acredito que vale a pena lutar! E desistir não pode nunca ser opção! 

Porque as atitudes marcam uma pessoa; uma vida; uma crença; "bora" manter uma atitude extremamente positiva, porque depois da tempestade, surge sempre um arco-íris. Vamos procurá-lo? 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A ganhar o norte #2

Após dias cinzentos, trombas de água e trovoadas fantasticamente assustadoras, o sol brilhou, ainda que um pouco envergonhado, mas deu um ar da sua graça.

A vida começa a estar "pintagalda" de amarelo; um amarelo bebé que espero que caminhe para o amarelo canário, brilhante, saudável, fervoroso... Aquele amarelo que poucos gostam e que me transborda a alma!

O sol brilhou e eu fui procurar o meu norte. Sair à rua e ver o sol; sentir o seu ténue calor no rosto... Ver os patos, os barcos presos às suas frágeis amarras; os pequenos iates que povoam a mais recente marina do Norte!

Sair de casa é a sugestão! Enfrentar a preguiça e afugentar o cinzento!

domingo, 29 de setembro de 2013

Amor próprio sem norte...

Uma vida sem norte é complicada, por vezes, extremamente complicada, mas uma vida com o amor próprio desnorteado é impossível. 

Podemos viver sem muita coisa e admitir perder muita coisa: a alegria, a auto-estima, o orgulho, a humildade; mas perder o amor próprio, não!!!

Recuso-me a humilhar-me e pedinchar! E não estou a ser orgulhosa!

Empenho-me para conseguir o que quero. Aos poucos, aprendo a dar importância ao que realmente vale a pena e a quem realmente vale a pena. 

O cansaço aliado à falta de norte são perigosos... Mas há perigos que valem a pena ser vividos!

Quem, realmente, gosta de mim, preocupa-se! Quem, realmente, gosta de nós, lembra-se sempre de nós! Quem, realmente, gosta de nós, não espera pela pedincha, age muito antes da necessidade!

Por isso, muito AMOR PRÓPRIO à procura do norte!!!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A vida dos outros...


Não, não vou falar dos maridos das outras, pois, infelizmente (e peço desculpa a todos os maridos das minhas amigas) mas não concordo totalmente com a letra desta música. Ainda não encontrei o marido da outra que o Miguel Araújo retrata!

Hoje, apetece-me falar da vida dos outros... Sim! Parece que a vida dos outros é sempre melhor do que a nossa. Por isto ou por aquilo, a nossa vida é sempre imperfeita enquanto a vida dos outros é a mais perfeita.

Mas a vida ensina-nos. Neste momento, acredito que a vida dos outros é sempre melhor que a minha, porque não sou eu que a vivo. Assim, os problemas são dos outros e sempre melhor do que os meus, porque não os sinto na pele.

Por isso, quando ouço a famosa expressão "não queiras ter a minha vida", penso: não, não quero, porque mal ou bem, esta é a minha vida e, mesmo com todas as m***** que me assolam neste momento, vou lutar para que seja quase perfeito!

A vida é bela, mas por vezes cinzenta ou amarela... Hoje, tal como o tempo, está cinzenta e com muita trovoada. Não sei por quanto tempo vai ficar assim, só sei que quero que volte a ser bela e amarela. 

À luta camaradas, por uma vida bela e amarela... e quase perfeita!

sábado, 21 de setembro de 2013

Pais sem norte #1

Ser mãe é uma das coisas que mais me faz perder o norte...

As inseguranças, os receios e aquela vontade de ser perfeito. Porque, à partida, pais perfeitos, geram famílias perfeitas e, consequentemente, filhos perfeitos.

Esta deve ser A meta de muitos pais. Não falo de uma perfeição paranóica ou doentia! Apenas, aquela perfeição saudável, que dá a sensação de harmonia aliada ao sentimento de felicidade.

E quando falamos de pais perfeitos, para quem conhece, lembra logo os exemplares pais do Ruca (o desenho animado!!). Aqui por casa, entramos na fase Ruca (porque a princesa vai sendo cativada por um desenho de animado a cada fase e não alinha em qualquer coisa) e é tudo tão perfeito.



Os miúdos fazem asneiras e birras e coisas típicas de miúdos, mas os pais são sempre calmos, sensatos, good vibes... É ver um episódio e perder o norte por completo. 

Quero ser assim... nem que seja só às vezes. Conseguir ser zen e controlar as hormonas, encontrar toda a calma perdida... Um dia vou conseguir ser um pouquinho como a mãe do Ruca, mas só mesmo um pouquinho, porque tão perfeita, só mesmo um fantástico e bem concebido desenho animado.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Karma



Há atos na vida que são do mais egoísta que se possa imaginar e, muitas vezes, parecem a melhor ação aos olhos dos outros.

Sempre acreditei que a vida nos dá o que nós lhe dermos. Por isso, acredito e espero sempre acreditar que fazer o bem me trará o bem.

Se cada pessoa pensasse naquilo que verdadeiramente gosta antes de agir para com os outros, não teríamos tanta gente sozinha, não haveria tanta dor nem tanta falta de humanidade.

Não pretendo mudar o mundo, apenas quero melhor o meu karma, em pequenas coisas. 

Cá se fazem, cá se pagam... porque o paraíso ou o inferno, somos nós que o fazemos!

domingo, 15 de setembro de 2013

Mesmo...

"Será que quer mesmo...?"

O resto da pergunta não interessa... Encontrei-a numa revista feminina durante uma ansiosa espera para o dentista. (Algo que detesto e me deixa realmente ansiosa.)

A força desta palavra neste contexto... É fácil querer, mas querer MESMO, não é tão fácil assim. Querer MESMO é exigente; obriga a um verdadeiro compromisso; força a encarar as verdades e ultrapassá-las independentemente de tudo.

O querer MESMO obriga a conhecer-nos e sabermos quem realmente somos. Só assim conseguimos saber o queremos MESMO e o que conseguimos fazer para alcançar o pretendido!

Mas num contexto mais light fica o meu sarcástico MESMO!?!?

Por isso, HOJE, tenta conhecer um pouco mais de ti mesmo!



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As desculpas...

Há dias assim... 

Dias em que não apetece fazer nada e surgem desculpas atrás de desculpas e tudo continua na mesma.

Dias em que a preguiça tem autorização para ser bonita e os (poucos) neurónios ativos descansam e não se afligem com tudo.

Dias em que o sofá é o meu melhor amigo (não sou do tipo de sair ou fazer compras), o comando é o confidente e as maratonas televisivas a melhor terapia.

Dias em que o chocolate ("viciada em tratamento nas teclas") é o fiel companheiro e compensa todas as faltas.

Há dias assim...


... mas depois há o final do dia, quando o chocolate desce para as ancas, a roupa acumula-se por passar, o trabalho por terminar e o sentimento de culpa a chegar.

Há dias assim... a sorte é que esqueço este tipo de culpa rapidamente!!!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Partilhar dói, mas...

Ninguém diga o contrário! Partilhar dói e, por vezes, dói muito. 

Dói quando temos de partilhar o nosso espaço e sentimos uma sensação de invasão, de perda de algo. A perda que sentimos quando partilhamos alguém e deixamos de ser o cento de toda a atenção. E, aí, surgem as figuras tristes e os comportamentos impróprios para voltar a ser tudo como antes.

A dificuldade em partilhar sentimentos, receios ou dúvidas. A incerteza, a falta de confiança no outro...

Sim. Partilhar dói, mas pode ser gratificante e, até, compensador! A partilha das alegrias conquistadas; o reconforto do apoio conseguido... Partilhar dói, mas é tão bom!!!!

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A neura...

Para quem vive a norte e anda MUITO desnorteada, de certeza que conhece bem a sensação de "estar com a neura". Para quem não conhece esta fantástica expressão, estar "com a neura" é parecido com "estar com a telha", o que é parecido com uma mistura de estar aborrecido, zangado com o mundo e farta de muitas das m***** que nos rodeiam...

Melhor do que estar com a neura, é associar esse sentimento ao famoso TPM (também conhecido por aqueles dias que antecedem outros dias famosos dos indivíduos do género feminino). Nesses dias, ninguém nos atura!! 

E, quando parece que os astros se uniram numa cabala para nos derrotar, vamos pensar positivo; olhar o mar, respirar o ar salgado, ouvir o riso de uma criança ou ler palermices cor-de-rosa numa revista qualquer. 

Tudo serve para afastar a nuvem negra... até cantar, mesmo que pequenas fissuras surjam nos vidros, porque "quem canta, seu mal espanta!".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quem me quer salvar?

Sempre gostei mais do poeta, autor de letras, escritor, o que lhe quiserem chamar...

Sempre que ouço a música no rádio, gosto de saborear as palavras e fico a pensar essencialmente num verso do refrão. Será que não podemos ser duas pessoas numa só, em diferentes momentos do dia? 


Eu sinto-me tantas vezes assim. Às vezes sou aquela que grita, reclama reivindica e sente-se frustrada com tudo o que me rodeia. Mas outras vezes, só me apetece pedir colo e esperar que alguém tome conta de mim até o mau tempo passar. Estou no meio da tempestade, com dias mais intensos do que outros. E, neste momento, só quero ver o arco-íris. 

Não quero o pote de ouro... apenas a felicidade de ver as cores brilharem bem alto no céu, simbolizando que o mau tempo passou e que dias melhores virão!

domingo, 8 de setembro de 2013

A ganhar o norte #1

Cheguei à brilhante conclusão que não conseguimos ser felizes. 

Podemos ter muitos momentos felizes, se trabalharmos e investirmos em nós e nos outros para os conseguirmos. E para se ter momentos felizes, nem sempre é necessário ter muito... Podemos viver momentos felizes no parque público de uma cidade qualquer, na praia, em casa ou fora dela. E para ganharmos o norte, precisamos de ser muito felizes, ninguém tem qualquer dúvida. Pelo menos, eu não tenho...

Feira Medieval de Leça do Balio, Matosinhos

Assim, por 1€ cada, vivemos momentos felizes em família com muita História, música, dança, cultura e imaginação. Recuamos no tempo e voltamos à época medieval com o belíssimo Mosteiro de Leça do Balio como pano de fundo. Um monumento de linhas simples e robustas, que encantam e serenam os ânimos de quem o visita.

Rodeados de sons de outras épocas, encantadores de serpentes, mercadores e boas gentes, vivemos mais um momento feliz!!!

sábado, 7 de setembro de 2013

Amar deixa-nos sem norte!!

Amar é difícil. 

É uma realidade constatada por todos aqueles que já amaram um dia. É complicado e exigente, mas também pode ser perfeito e grandioso. 

Para todos aqueles que acreditam que amar vale a pena, não se esqueçam que o verbo amar é sempre acompanhado de outros: investir, cuidar, lembrar, mimar, revitalizar, atentar... E muitos outros. Pois só quem o conjuga descobre quais as outras ações que melhor se aparelham a si!


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O valor do pouco....

Tantas vezes ficamos sem norte por não termos o que queremos, por não conseguirmos o que desejamos ou por não alcançarmos o pretendido... Seja o carro fantástico dos anúncios publicitários, a casa de sonho (que tantas vezes idealizamos), a viagem de sonho cujas fotos babamos nas revistas ou nas páginas de facebook dos amigos.
Mas é nesses momentos que a vida nos dá o famoso "open eyes"! Não há nada melhor que o sorriso puro e sincero de quem vive com pouco e recebe a notícia que ganhou 10€ nas famosas raspadinhas... A sorte também premeia os justos!!!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Quando perdemos norte...

Há alturas na vida em que perdemos completamente o norte e ficamos à deriva, decidindo se esperamos que a corrente nos leve ou se decidimos remar. Este blogue é a terapia (versão troikiana) de uma pessimista à procura de soluções otimistas, porque a vida é mais bonita quando é pintada com as cores do arco-íris! Assim, espero.... 
Aqui, apenas encontram desabafos e experiências partilhadas, numa tentativa de encontrar o Norte.