segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

180º

As mudanças são difíceis. Por vezes, chegam a ser dolorosas...

As mudanças são necessárias. Quando as conseguimos aceitar.

E há tantas mudanças...

Há as mudanças de 360º. Aquelas em que tudo parece  mudar, mas voltamos sempre ao mesmo.

Há as mudanças de 90º. Muda-se um bocadinho, pouco, para a dor não ser tanta, porque não queremos ser muito radicais.

E, depois, há as de 180º. As mais drásticas. As mais dolorosas. As mais recompensadoras. As que tanto desejamos e, ao mesmo tempo receamos.

A mudança de 180º começou a chegar há pouco mais de um ano.

No princípio, foi odiada, temida, afastada...

Hoje como a ser aceite e compreendida.

O que foi visto como o terrível desemprego, é agora compreendido como a disponibilidade necessária na altura.

A perda de poder económico, começa a ser compreendida como uma forma de darmos mais valor ao essencial; a tudo de bom que nos rodeia...

Com a mudança, começa a chegar a capacidade de saber relativizar: aprendo a valorizar o que realmente importa; sei ambicionar sem inveja ou ganância; vejo que não preciso de tanto para ser feliz... e isso, é o que realmente importa.

A mudança custa, mas é sempre positiva, quando realmente há mudança!

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