Entras numa relação duradoura e saudável, questionam-te quanto à vinda de filhos.
Encomendas a primeira criatura, questionam-te quanto ao género e ouves comentários diversos.
Se é rapaz, não conheces o mundo cor-de-rosa. Esquece os tutus e os lacinhos. Se é menina, não tens quem assegure a descendência do nome de família.
Depois, tens a bela ideia de aumentar a família e surge a primeira loucura.
Se consegues o tão desejado "casalinho", ouves de todos os lados para fechares a fábrica, porque dois filhos são um exagero!
Se não acertas no alvo, aí surgem os comentários a incentivarem o terceiro rebento. São raros, mas a loucura é permitida...
Agora estás bem... porque um não é filho de ninguém, já diz o povo.
O tempo passa e o quadro familiar está perfeito. Ou não...
Decides ir em busca do cromo repetido. Atreves-te a ter uma família dita numerosa numa sociedade de famílias reduzidas.
Tens a sorte de poder cometer a grande loucura. Ou apenas não queres pensar e apenas queres mais. Algo mais.
E aprendes a valorizar os comentários de incentivo.
Aprendes a aceitar que és louca por quereres mais noites mal dormidas, mais cansaço, menos dinheiro no bolso, mais carinho, mais mimo, mais amor, mais oportunidades.
Esperas que "três seja a conta que Deus fez" e que tudo vai correr bem!
Esperas ser capaz de ultrapassar os obstáculos e conquistar o mundo. O teu mundo! Esperas ganhar o teu Euromilhões todos os dias!
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