Estranho pode ser bom!
Ao fim de quase três anos, conheço a urgência de um hospital, duas vezes em menos de quinze dias.
Apenas, ao fim de três anos, sei o que é ver a minha cria realmente doente.
E, enquanto é vista e outra vez vista, porque até nas doenças, a princesa tem de ser especial, é preciso entreter.
Contrariamente à infância vulgar e comum aos nossos dias, não há aparelhos tecnológicos, como raramente há.
Serve um post-it e um vulgar lápis, brinde publicitário, para entreter a princesa.
E, lembrando o pequeno príncipe e a sua famosa jibóia que engoliu um elefante, a Anita desenha...
um cavalo, a puxar uma carroça!!!
Sim, em pleno século das novas tecnologias, a minha filha faz um desenho feliz, de uma realidade tão estranha para tantas outras crianças.
E, para surpresa da médica, a seguir ao cavalo, surge uma galinha de crista e que canta "cócórocó".
Sim, para os nossos dias é uma infância estranha, mas uma infância saudável e feliz!!!!
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