Há os progenitores e há os pais.
Há aqueles que reproduzem e aqueles que criam.
Há aqueles que vivem e aqueles que perderam o seu coração. Sim, porque os pais, a partir do momento em que ouvem aquele palpitar forte numa imensa mancha cinzenta quase indecifrável ao comum ser humano, perdem o seu coração. Ele passa a viver fora de si, algures num corpito de palmo e meio que vai crescendo com o passar do tempo.
Viver a parentalidade é a maior alegria de uma vida, mas também é o maior desafio de uma vida. O mais difícil, O mais duro. O mais recompensador.
Dói chamar à atenção. Dói ser a má da fita vezes e vezes sem conta. Dói não saber se estamos a fazer o melhor; o mais correto.
Mas sabe tão bem receber o sorriso inocente e mais encantador do mundo; aquele beijo lambuzado inesperado; sentir que alguém nos ama mais do que tudo neste mundo!
Definitivamente, quero ser MÃE, com todas as dificuldades e vicissitudes, com todas as alegrias e recompensas.
Cada dia menos preparada para o desafio da parentalidade. Cada dia mais resiliente...
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