quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A galinha da vizinha nem sempre é melhor do que a minha!

Dizem as vozes sábias. que há horas do diabo. Horas em que a boca deveria permanecer calada e os pensamentos congelados. Segundos, minutos, horas em que palavras mal ditas fadam o destino e traçam a teia da vida, enredando-nos de forma imprevisível.

Há horas em que gabamos, elogiamos, invejamos a galinha que corre no terreiro alheio e desdenhamos aquela que partilha os nossos passos e, que tão cuidadosamente, alimentamos e nutrimos.

Há horas, em que apesar da nossa galinha estar rechonchuda e luzidia, desdenhamos e queremos mais, sem dar o devido valor ao que é nosso.

Dizem as vozes sábias que se deve ver como olhos de ver e, quem sabe, descobrir que afinal a galinha da vizinha nem sempre é melhor do que a nossa. E, quem sabe, descobrimos os ovos de ouro que a nossa galinha esconde com medo de nós.

Agradecer e reconhecer as bênçãos que preenchem a nossa vida é muito mais difícil que olhar a vida alheia, mas muito mais gratificante.

E, seguindo as vozes sábias, agradecer à vida, talvez afaste as horas do demo...

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