quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O tempo que o tempo tem...

Um óvulo e um espermatozóide encontram-se num útero qualquer e começam uma jornada repleta de tempos contados, cronometrados, esperados... e ansiados.

São os dias de atraso, depois as semanas de gestação e os prazos... Está de quanto tempo? Quanto tempo tem? É para quando?

O tempo vai passando e no tempo certo, aparece a bênção tão aguardada e com ela mais questões, prazos e tempos...

E quando usufruímos dessa bênção uma e duas vezes, há a comparação e o cronómetro parece ser mais poderoso e agressivo.

A mais velha "adentou" cedo. O primeiro dente do mas novo deu o ar da sua graça a cinco fias de fazer um ano.

A mais velha andou, de forma independente", na semana em que completou o primeiro aniversário. O mais novo demorou quinze meses a aperfeiçoar a técnica e é vê-lo meter o turbo e descobrir o mundo...

O tempo, demora o seu tempo, a conquistar o que apenas o tempo reserva... E cada um tem o seu tempo, num mundo que corre, como se o tempo lhe escapasse em cada segundo que passa.

Sim. O Francisco tornou-se bípede. Para muito, finalmente! Para mim, chegou o tempo dele!

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