Não tive pais leitores, mas sempre devorei livros.
Talvez porque sempre me deram a hipótese de os devorar ou por alguma razão genética.
Lembro-me de ter a hipótese de escolher no catálogo do Círculo de Leitores o livro que queria. E, ele aparecia...
Cresci a brincar aos professores, com muitos livros por companheiros.
Vivi viagens longínquas sem nunca sair de casa.
Fui professor e tentei, não sei se alguma vez consegui, dar a conhecer aos meus alunos a magia dos livros.
Desde o berço, que ofereço a Anita a viagem ao mundo da fantasia dos livros.
Gosto de vê-la a crescer com o hábito de ler.
Gosto de vê-la a contar as histórias à sua maneira ou como a memorizou quando um de nós a contou.
Gosto de a ver crescer com a fantasia do mundo encantado dos contos.
Tem pais leitores, é verdade, e tem a hipótese de escolher os livros que quer devorar.
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