Ser irmão é perigoso. Ter irmãos ainda mais perigoso. Está, cientificamente, testado que quem entra na loucura da pluralidade da parentalidade é uma pessoa muito perturbada.
Ora vejamos:
-ter um irmão ou irmã implica partilhar e dividir tudo. Divide-se os pais, o espaço da casa, os brinquedos, a atenção... Nem pensar!
-o irmão mais velho é bombardeado com a história do exemplo e da responsabilidade. Cria-se sentimentos maternais/paternais na criança. Um completo abuso!
- o irmão mais novo vive na sombra do mais velho. Desde pequeno é obrigado a impor-se e manifestar-se para criar o próprio espaço. Uma exigência desumana!
Ora se a "irmandade" é algo muito perigoso, quando os géneros são distintos, o perigo aumenta de forma vertiginosa...
Senão:
- o rapaz brinca às casinhas, aos pais, com cozinhas (muitas vezes "super pindericamente" cor-de-rosa) tachos e panelas. Veste vestidos de princesas, tutu de bailarina. Usa lacinhos no cabelo e experimenta os arcos de cabelo da irmã.
-a rapariga aprende a gostar de pistas e faz corridas de carros, joga à bola e partilha as viaturas do irmão.
Alguém é capaz de contrariar tão dura realidade? Fica a prova...
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