quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O gato veio primeiro que o irmão...

Há um ano e pouco, a vida começou a ensinar-me que não vale a pena fazer grandes planos, especialmente, para pessoas como eu, que não lidam muito bem com as frustrações.

Fazia parte dos planos uma casa própria, um segundo filho e, mais tarde, com as duas crias mais crescidas, um gato para trabalhar o companheirismo e a responsabilidade nos mais pequenos.

Pois bem, nem casa, muito menos segundo filho, mas veio o gato! O mais impossível; aquele que parecia mais difícil de atingir, foi o mais fácil.

E, contrariamente ao planeado (seria escolhido por nós, em família, e adoptado) foi ele que nos escolheu e nos adoptou, quando nos apareceu à porta e não fugiu ou bufou, como todos os gatos bravos que já nasceram no nosso quintal, mas aconchegou-se nos nossos pés e conquistou-nos.

Aos poucos, conquistou todos os elementos da família e foi preparando a princesa do lar para o dia (que acredito que ainda vai chegar) em que vai deixar de ser o centro de todas as atenções...

Surgiram os ciúmes, o dilema entre gostar e não gostar assim tanto, o medo de perder o amor dos pais, mas também surgiu o companheirismo e a confiança. Está a ser um bom estágio para a filha e para os pais.

E surgiram as marcas físicas das demonstrações de amor entre os dois...

Como nem tudo é cor-de-rosa, é lindo ver a magia entre os dois, mas não é fácil controlar as demonstrações de amor recíprocas que deixam marcas físicas em ambos.

Mas amar é assim, lindo contudo doloroso!


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